Felipe Melo vê pressão sobre Roger no Palmeiras como elemento "político"
O Palmeiras perdeu apenas cinco partidas na temporada. Tem ainda a melhor campanha da fase de grupos da Copa Libertadores da América. Mas os tropeços para o rival Corinthians, incluindo a final do Campeonato Paulista, trouxeram ao clube uma pressão insperada. Principalmente sobre o técnico Roger Machado, que chegou a ver torcedores pedirem sua saída na partida da última quarta-feira, contra o Junior Barranquilla, e até uma carta da Mancha Verde reforçando esse desejo. O volante Felipe Melo defendeu o treinador em entrevista coletiva nesta sexta.
"Só pode ser politico, não é possível. Não pode fazer pressão em um treinador de ótimo trabalho, com a melhor campanha geral na Libertadores, em um grupo que muitos falavam que seria difícil classificar. O trabalho é bem feito, não pode ser por isso. Todos são cobrados. Falam que Roger ficou sentado, não cobrou... Muita gente faz esse teatro para os torcedores e não cobra internamente. Ele cobra e cobra muito internamente. Não importa quem seja. O trabalho é muito bem realizado e estamos melhorando a cada jogo. Ele pode errar, nós podemos errar, eu errei. O importante é o bom trabalho feito por todos", ponderou.
Felipe acredita que jogadores e torcida do Palmeiras não estão alinhados como deveriam. Para ele, essa sinergia pode evitar que novos tropeços marcantes aconteçam: "Entendo a raiva por perder um clássico. Eu quando ganha sou feliz, quando perde ninguém serve pra nada. Isso move o futebol, o coração. Mas a partir do momento em que você entra em campo, tudo isso fica pra fora. Tem que cantar o hino do clube, o nome do jogador, é Palmeiras, é Porco. Isso é uma gasolina para o jogador em campo. Uma vaia para certo jogador vira força, mas para outro faz com que baixe a cabeça. A torcida está sempre presente, com festa bonita. O que falta é estarmos mais juntos da torcida".
O volante pode até defender Roger da pressão atual, mas deixa um aviso: o Palmeiras precisa ser campeão nesta temporada. O ano sem títulos em 2017, segundo o marcador, traz consequências para o time ainda hoje. Dar sequência às boas campanhas na Libertadores e no Brasileirão, além da recém-iniciada Copa do Brasil, não será suficiente. Felipe Melo quer erguer uma taça com os companheiros.
"Tem que ter força para os três títulos. Se não vai acontecer o que aconteceu contra o Corinthians (a cobrança depois da derrota na final do Paulistão). O grupo foi montado para isso. Lutar é uma coisa, a outra é ganhar. E nossa ideia é vencer. Estamos fazendo de tudo, sobretudo eu e quem mais não ganhou título aqui para entrar na história do clube de uma vez por todas. O grupo se fechou, criou uma casca e um respeito muito grande", projetou.
Depois de ser poupado contra o Junior Barranquilla, Felipe deve voltar ao time titular neste sábado, às 21h, no Allianz Parque, contra o Bahia. O confronto é válida pela sexta rodada do Brasileirão.
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