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Julgamento de recurso do Palmeiras sobre final do Paulistão é adiado no TJD

Palmeiras luta na Justiça para impugnar a final do Campeonato Paulista - THIAGO BERNARDES/FRAMEPHOTO/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO
Palmeiras luta na Justiça para impugnar a final do Campeonato Paulista Imagem: THIAGO BERNARDES/FRAMEPHOTO/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO

Leandro Miranda

Do UOL, em São Paulo

04/06/2018 19h20

O Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD-SP) adiou desta para a próxima segunda-feira, 11 de junho, o julgamento do recurso do Palmeiras sobre o pedido de impugnação da final do Campeonato Paulista contra o Corinthians. O clube alviverde quer anular o resultado da partida alegando interferência externa na arbitragem.

O motivo do adiamento, segundo o presidente do tribunal, Antônio Olim, foi o acúmulo de processos devido à greve dos caminhoneiros. O movimento causou o cancelamento da sessão da semana passada, e todos os casos foram transferidos para esta segunda (4), atrasando a pauta do TJD.

O Palmeiras entrou com o recurso após Olim indeferir o pedido de impugnação inicial sem julgar o mérito, alegando que o clube havia perdido o prazo de dois dias após a divulgação da súmula do jogo para entrar com a ação. Já o alviverde sustenta que fez o pedido dentro do tempo correto e tenta fazer com que o caso vá a julgamento.

Além do recurso no TJD, o Palmeiras também entrou com um mandado de garantia no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para tentar obrigar o tribunal paulista a julgar o mérito da questão. O presidente Ronaldo Piacente, porém, preferiu esperar a decisão do TJD sobre o recurso e indeferiu o pedido.

No pedido de impugnação, o Palmeiras aponta diversas contradições nos depoimentos das testemunhas que falaram ao TJD durante o processo de inquérito instaurado pelo tribunal. O clube contratou a Kroll, empresa privada de investigação, para tentar provar que a equipe de arbitragem recebeu informações externas de forma ilegal na partida.

Galiotte, Felipe Melo e diretor jurídico são julgados

Outros casos envolvendo o Palmeiras foram julgados pelo TJD nesta segunda. O presidente Maurício Galiotte, que recorreu da suspensão de 45 dias por causa das declarações sobre "campeonato manchado" e "Paulistinha", teve a pena mantida, mas o clube não precisará mais pagar multa de R$ 10 mil.

Já o diretor jurídico Alexandre Zanotta, que também havia sido denunciado após críticas ao tribunal, foi suspenso por 30 dias. Por fim, o volante Felipe Melo, que havia recebido cinco jogos de suspensão pela confusão com o corintiano Clayson no jogo de ida da final do estadual, teve a pena reduzida para dois jogos, a serem cumpridos no próximo campeonato organizado pela FPF.