Roger Machado vive 'efeito gangorra' e tem clássicos como peso determinante
Desde que assumiu o comando do Palmeiras, em novembro do ano passado, Roger Machado parece viver em uma espécie de 'gangorra alviverde'. Em pouco mais de seis meses de trabalho, o técnico acumula uma série de altos e baixos, muitas vezes direcionados pelos resultados dos jogos contra dois de seus grandes rivais: Corinthians e São Paulo. Prova disso é o momento atual.
Depois de um novo período de desconfiança, reforçado com a derrota para o Cruzeiro na semana passada, Roger viu a pressão aumentar depois de o Palmeiras terminar o primeiro tempo do clássico contra o São Paulo, em casa, atrás no placar. Os 15 minutos de intervalo, porém, mudaram o rumo da equipe na partida e na sequência do Brasileiro: virada sobre o rival e vitória por 3 a 1 e triunfo mais que convincente sobre o Grêmio, com 2 a 0 em Porto Alegre.
"Acho que nós achamos o caminho novamente. Uma equipe grande vai oscilar, um mês com seis ou sete jogos você vai bem, outro mês nem tanto. É encontrar o equilíbrio. Sempre nos caracterizamos nesse ano por ser uma equipe que consegue fazer bons jogos fora. Mais uma vez hoje, foi um jogo consistente", afirmou Roger após a vitória sobre o Grêmio por 2 a 0.
"Nós vínhamos de duas derrotas, vencemos o clássico contra o São Paulo, que nos deu ânimo e confiança. Hoje, com algumas ausências, mas com jogadores que já vinham atuando bastante no ano, a gente conseguiu fazer um jogo bastante consistente. Era importante para gente esses jogos, e até a parada da Copa nos manter nos primeiros colocados. E depois dessa parada trabalhar bem para engatar de vez no segundo semestre", acrescentou o animado treinador.
Não faz muito tempo, porém, que a gangorra de Roger Machado sofreu o efeito inverso, novamente depois de um clássico. Entre fim de abril e começo de maio, o Palmeiras vinha de uma sequência de cinco vitórias em seis jogos, incluindo o épico triunfo contra o Boca Juniors, em plena La Bombonera. Até que, no dia 13 de maio, o treinador voltou a ser contestado, especialmente pelas organizadas. O motivo? A terceira derrota para o Corinthians em 2018.
Assim como já havia acontecido anteriormente, torcedores do Palmeiras voltaram a 'pedir a cabeça' de Roger Machado. O revés fez até a principal organizada alviverde não gritar o nome do comandante e dos jogadores antes da partida contra o Junior Barranquilla, pela Copa Libertadores. A atitude, inclusive, rendeu vaias do restante do Allianz Parque.
Voltando ainda mais, agora para o começo de abril, foi outra derrota para o Corinthians o motivo do primeiro grande momento de contestação de Roger Machado no comando do Palmeiras. O revés em pleno Allianz Parque na final do Campeonato Paulista e a perda do título para o rival, dentro de casa, renderam muitas críticas ao treinador palmeirense, que em seguida acumulou mais dois tropeços (empate contra o Boca e o Botafogo) e só voltou a fazer as pazes com a torcida após a vitória contra o Internacional e o já citado triunfo na La Bombonera.
Agora, novamente em alta, Roger Machado tem mais duas partidas pela frente, antes da Copa do Mundo, para manter as pazes com o torcedor ao menos até o final do Mundial e a retomada das competições. O time alviverde visita o Ceará neste domingo (10), em Fortaleza, e na quarta-feira (13) recebe o líder Flamengo no Allianz Parque, no último jogo antes da pausa.
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