Palmeiras muda postura no mercado e ganha mais do que SP e Corinthians
Desde que iniciou a sua parceria com a Crefisa, em 2014, e com injeção de verba no período em que foi presidido por Paulo Nobre (entre 2013 e 2016), o Palmeiras passou a ser visto como predador no mercado nacional. O alviverde não economizava na hora de contratar e, com dinheiro em caixa, podia investir pesado em reforços. Até o momento nesta temporada, porém, a postura mudou, e o departamento de futebol ganhou muito mais com a venda de jogadores do que os arquirrivais Corinthians e São Paulo.
Com a concretização da transação de Fernando para Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, por 5,5 milhões de euros (R$ 24,1 milhões), o Palmeiras, que tinha direito a 90% do valor, passou a somar 11,75 milhões de euros (R$ 50,9 milhões) líquidos em vendas. Além do jovem atacante, que disputou apenas duas partidas pelo profissional e já chamou a atenção dos estrangeiros, o clube negociou Tchê Tchê por 4,8 milhões de euros (R$ 21 milhões) para o Dínamo de Kiev e João Pedro para o Porto por 4 milhões de euros (R$ 17,5 milhões), sendo que os brasileiros tinham direito a metade do valor - o lateral-direito estava emprestado ao Bahia.
E o caixa do clube deve ser ainda mais reforçado nos próximos dias. Muitos na Academia dão como certa a saída de Keno. O jogador recebeu propostas de dois clubes da Arábia Saudita de 10 milhões de dólares (R$ 37,3 milhões) cada. Emprestado ao Atlético-MG, o atacante Roger Guedes também recebeu ofertas do exterior e deve sair.
Considerado um excelente vendedor, o São Paulo arrecadou até agora R$ 46 milhões brutos com a venda de jogadores neste ano - incluindo as saídas dos argentinos Lucas Pratto e Julio Buffarini. Valdívia e Marcos Guilherme, que acertaram com clubes da Arábia Saudita, tinham vínculos com outros clubes e estavam emprestados ao Tricolor. A expectativa é de que o número suba nos próximos dias. Entre os cotados para deixar o Morumbi estão Cueva, que defende a seleção peruana na Copa do Mundo, e Rodrigo Caio.
Já o Corinthians tem fama contrária à do São Paulo. Neste ano, o alvinegro vendeu Maycon para o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, por 6,6 milhões de euros (R$ 28,5 milhões). O clube paulista era dono de 80% dos direitos econômicos e, dessa forma, embolsará 5,3 milhões de euros (R$ 22,9 milhões). Clubes do exterior já demonstraram interesse em Balbuena, Rodriguinho e Romero.
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