Chineses tentam renovação para cessar busca do Cruzeiro por Ricardo Goulart
O Guangzhou Evergrande, da China, não deseja liberar Ricardo Goulart para uma volta ao Brasil. O clube prepara uma proposta de renovação contratual para evitar que o jogador seja atraído pela oferta do Cruzeiro.
O jogador e seu estafe, liderado pelo empresário Paulo Pitombeira, gostaram dos números apresentados pelo time de Belo Horizonte - salário de até R$ 1,7 milhão por mês e comissão de R$ 12 milhões.
Cientes de que seria possível perder o atleta de 27 anos, os chineses apresentarão uma oferta milionária aos representantes do meia-atacante. A intenção é aumentar os vencimentos do jogador, cerca de R$ 2 mi mensais, e estender a duração do vínculo, o qual se encerra em janeiro de 2020.
Os valores ainda são desconhecidos e devem ser apresentados a Paulo Pitombeira, agente do atleta, durante a passagem pela Rússia, onde ele assistirá ao jogo entre Brasil e Bélgica, nesta sexta-feira (6), às 15h (de Brasília). Há membros da cúpula do Guangzhou Evergrande no país que pretendem alinhavar o acordo com o empresário.
Desde o princípio, o Guangzhou Evergrande se mostrou avesso à liberação de Ricardo Goulart. O Cruzeiro fez uma oferta de 16 milhões de euros (R$ 73 mi) para repatriar o jogador que venceu duas edições de Campeonato Brasileiro na Toca da Raposa II. Mas os asiáticos não gostaram dos moldes da proposta.
A ideia dos mineiros era pagar 6 milhões de euros (R$ 27,3 mi) em 2018 e o restante em duas parcelas idênticas de € 5 milhões (R$ 22,8 mi). A primeira seria depositada em 2019 e a segunda estaria na conta dos chineses no ano seguinte (2020).
A proposta enviada pelo Cruzeiro ao Guangzhou Evergrande foi assinada por Itair Machado, vice-presidente de futebol, e apresentada ao clube chinês em meados de junho.
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