Egito e Arábia foram mal na Copa, mas levaram muita gente do Brasil
O Egito, do astro Mohamed Salah, foi, ao lado do Panamá, a única seleção a terminar a Copa do Mundo sem somar um ponto sequer. Já a Arábia Saudita fez um pouco mais bonito e ao menos deixou o Mundial com três pontos ao vencer justamente os egípcios, mas também não conseguiu avançar às oitavas de final.
Mas se por um lado Egito e Arábia Saudita foram mal na Copa, o mesmo não pode se dizer às negociações feitas pelos clubes destes países durante o Mundial da Rússia. O Brasil que o diga. Foram vários os jogadores que atuam no futebol brasileiro que priorizaram a questão financeira e acabaram deixando suas equipes rumo aos citados mercados.
Depois de Fábio Carille e Valdivia iniciarem a debandada ainda antes da Copa, vários outros seguiram rumo a Egito ou Arábia Saudita. O treinador Alberto Valentim, por exemplo, deixou o Botafogo para comandar o Pyramids, do Egito, e acabou levando consigo vários jogadores do futebol brasileiro: Keno, do Palmeiras, Ribamar, do Atlético-PR, Arthur Caike, da Chapecoense, e Carlos Eduardo, do Goiás.
No caso do jogador palmeirense, que vinha sendo um dos destaques da equipe no primeiro semestre, ele acabou negociado com o futebol árabe por 10 milhões de dólares (R$ 37,8 milhões).
Já o Al-Nassr, da Arábia Saudita, levou o meio-campista Petros, do São Paulo, desembolsando R$ 22,05 milhões aos cofres do clube do Morumbi.
O Al-Wehda, por sua vez, desfalcou duas equipes da primeira divisão do futebol nacional. Contratou o volante Anselmo, que estava no Internacional e pertencia ao Sport, e o meia-atacante venezuelano Otero, do Atlético-MG.
O Galo ainda perdeu mais um jogador, mas para outro time da Arábia Saudita. O jovem Yago, de 23 anos, acertou para defender o Al-Qadisiyah.
Ainda na Arábia, o Ohod tirou da Chapecoense uma de suas principais peças: o lateral Apodi, de 31 anos, que fazia a sua segunda passagem pelo time de Chapecó.
Quem não foi, quase foi ou ainda pode ir
Além destes atletas, outros chegaram a ser procurados por clubes do Egito ou da Arábia, mas optaram por permanecer no Brasil. Caso de Nenê, do São Paulo. Já o goleiro Marcelo Grohe, do Grêmio, recebeu algumas sondagens da própria Arábia, do México e também da Itália, mas as investidas não chegaram a ser repassadas ao clube ou transformaram-se em propostas oficiais.
Os árabes também sondaram o meia-atacante Maicosuel, mas o São Paulo travou a saída do jogador. Já o Atlético-MG escutou a oferta de árabes de US$ 1,5 milhão por Cazares e pediu mais pelo jogador. Mesma situação do Grêmio com Michel: o volante motivou consulta já com valores, mas as cifras apresentadas não agradaram ao clube gaúcho.
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