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Ex-jogador Edílson é preso antes de participação em evento em SC

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Imagem: Reprodução

Karla Torralba e Vanderlei Lima

Do UOL, em São Paulo

04/08/2018 19h53Atualizada em 05/08/2018 09h47

O ex-jogador Edílson foi preso neste sábado em Rio Negrinho (SC), onde participaria de um evento esportivo. Na cidade, Edilson recebeu uma intimação judicial e foi levado ao presídio em Mafra (SC), a cerca de 45 km do município onde estava, após responder às autoridades por atraso no pagamento de pensão alimentícia.

O delegado Gil Rafael Ribas, da Delegacia de Polícia Civil da Comarca de Rio Negrinho, confirmou a prisão ao UOL Esporte. O ex-jogador foi encontrado no hotel Pousada das Araucárias, onde estava hospedado para o evento.

Em contato com a reportagem na manhã deste domingo (05), o advogado de Edilson, Eduardo Pereira, afirmou que entrou com pedido de Habeas Corpus e espera que o ex-atleta seja solto ainda hoje.

Segundo o advogado de Edilson, são cobrados R$ 113 mil referentes a 11 meses de pagamentos de pensão atrasados. Eduardo Pereira explica que o valor mensal da pensão de 10 salários mínimos está sendo revisto na Justiça. "A prisão é desnecessária. É importante ressaltar que ele vem pagando todos os meses, mas Edilson não é mais jogador, o valor está sendo revisto", disse. 

Também por atraso de pagamento de pensão, Edílson já havia sido detido em três ocasiões: 2014, 2016 e 2017. Na última delas, em Salvador, ficou preso por quatro dias.

A Holder Serviços e Eventos, empresa que organizou o evento no qual Edílson estaria presente neste fim de semana, divulgou comunicado nas redes sociais para justificar a ausência do ex-jogador. Também convidado para um churrasco de torcedores corintianos em Rio Negrinho, Marcelinho Carioca participou normalmente da programação prevista.

“Comunicamos que fatos alheios à nossa vontade impediram a participação do jogador Edilson Capetinha em nosso evento de hoje. Edilson é uma das muitas estrelas do futebol brasileiro, foi pentacampeão pela seleção brasileira em 2002”, diz a nota.

“Mas ao chegar em Rio Negrinho hoje, recebeu uma intimação judicial e foi deslocado pela Polícia Civil até Mafra, onde atenderá resultados de processo no qual é réu. Lamentamos pelo atleta e a todos os que aguardavam vê-lo em Rio Negrinho. Porém, não deixaremos este imprevisto impedir o brilho deste evento, que continuará a ser sucesso até o fim”, completa o comunicado da empresa, que diz estar “tomando as providências cabíveis para resolver a situação com os empresários do jogador”.