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Criticados pela torcida, laterais são os que mais jogaram no Fla em 2018

O lateral Rodinei é o jogador mais perseguido no momento pela torcida do Flamengo - Thiago Ribeiro/AGIF
O lateral Rodinei é o jogador mais perseguido no momento pela torcida do Flamengo Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF

Do UOL, no Rio de Janeiro

25/08/2018 04h00

Ansiosa por títulos, a torcida do Flamengo vive a expectativa de levantar ao menos uma taça em 2018. O time briga no topo do Campeonato Brasileiro, está nas semifinais da Copa do Brasil e ainda enfrenta o Cruzeiro nas oitavas da Libertadores. A busca por conquistas, no entanto, cobra o preço. Alguns jogadores são criticados e precisam atuar no limite contra as vaias.

Dois dos mais perseguidos são os laterais Rodinei e Renê, os que mais defenderam o Flamengo na temporada. Cada um entrou em campo 41 vezes. Eles superam Lucas Paquetá (40 jogos), Everton Ribeiro (37), Cuéllar (36), Diego Alves (35), Diego (32) e Henrique Dourado (32).

O lateral Renê em lance da partida entre Flamengo e Independiente Santa Fé, pela Libertadores - Thiago Ribeiro/AGIF - Thiago Ribeiro/AGIF
Renê ja realizou 41 partidas pelo Fla em 2018. Lateral também é cobrado pela torcida
Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF
Mesmo que com um número elevado de partidas, Rodinei e Renê sofrem com uma antiga cobrança da torcida pela contratação de laterais. O clube até tentou, mas esbarrou em valores e permaneceu com a dupla na equipe titular. Os protestos dos torcedores, porém, continuam.

Renê tem se destacado mais do que o companheiro e consegue driblar com frequência a insatisfação das arquibancadas. Ele aparece, principalmente, no aspecto defensivo. Por vezes, inclusive, participa de importantes jogadas no ataque. Já Rodinei sofre com a exigente torcida rubro-negra e vive o pior momento no clube.

O camisa 2 recebe críticas com frequência e mostra insegurança na maioria das jogadas. Atualmente, ele já é vaiado ao ter a escalação anunciada no placar do estádio, o que representa um cenário absolutamente desfavorável.

Com o apoio dos companheiros, Rodinei tenta dar a volta por cima. A confiança do técnico Maurício Barbieri permanece, já que Pará ainda não foi escolhido para substituí-lo. Em tese, o cenário nas laterais rubro-negras não deve mudar. Mas o fato é que os dois precisam suar mais do que qualquer outro atleta para passarem no crivo da torcida rubro-negra.