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Nike e EA Sports revelam "preocupação" com acusação de estupro contra CR7

Divulgação/Nike
Imagem: Divulgação/Nike

Do UOL, em São Paulo

04/10/2018 17h56

A Nike está “profundamente preocupada” com as alegações feitas contra Cristiano Ronaldo. O português está sendo acusado de estupro nos EUA.

Por meio de um comunicado enviado às agências AP e AFP, confirmado pelo UOL Esporte, a Nike utilizou as seguintes palavras: “Estamos profundamente preocupados com as alegações perturbadoras e continuaremos monitorando de perto a situação”.

Junto ao e-mail recebido por uma delas, a Nike enviou uma ação judicial que foi aberta em Nevada por uma mulher que alega ter sido estuprada em Las Vegas pelo astro do futebol em 2009. A acusação foi negada pelo atacante.

A Electronic Arts, produtora do game Fifa, também reagiu. Após retirar o rosto do craque português da maioria dos produtos de mídia social da empresa, enviou à Associated Press o seguinte comunicado: “Tivemos acesso ao relatório relativo que detalha as acusações contra Cristiano Ronaldo. Estamos monitorando de perto a situação, já que espera-se que os atletas-embaixadores se comportem de uma maneira adequada aos valores da EA”.

A polícia de Las Vegas reabriu a investigação do caso na segunda-feira, após a ex-modelo americana Kathryn Mayorga apresentar uma denúncia indicando que Ronaldo a forçou a fazer sexo com ele durante encontro em 13 de junho de 2009.

A Nike patrocina Cristiano Ronaldo desde 2003 e essa acusação pode impactar de forma direta a marca americana. O último contrato firmado com o atleta foi em 2016, com valores na casa de 1 bilhão de dólares.

A Juventus, atual clube do português, se pronunciou por meio de tuítes.“Cristiano Ronaldo demonstrou nestes meses o seu grande profissionalismo e seriedade, apreciados por todos na Juventus. Os alegados acontecimentos há quase 10 anos (o caso é de 2009) não modificam esta opinião, partilhada por todos os entraram em contato com este grande campeão”.

Alguns usuários da rede se incomodaram com o fato de o clube dizer que o ato foi há dez anos e, dessa forma, tentar minimizar a acusação de estupro.