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Justiça suspende decisão e chapa da situação segue sem cor azul no Flamengo

A chapa de Ricardo Lomba (e) está impedida de utilizar a cor azul na eleição do Flamengo - Vinicius Castro/UOL
A chapa de Ricardo Lomba (e) está impedida de utilizar a cor azul na eleição do Flamengo Imagem: Vinicius Castro/UOL

Vinicius Castro

Do UOL, no Rio de Janeiro

10/10/2018 20h07

O imbróglio sobre as cores das chapas na eleição do Flamengo continua. Nesta quarta-feira (10), a desembargadora Maria Inês da Penha Gaspar suspendeu a decisão que dava o direito de a chapa da situação utilizar a cor azul nas cédulas do pleito do clube, marcado para dezembro.

A apelação foi interposta pelo Conselho de Administração do Flamengo, presidido por Bernardo Amaral, para que o estatuto do Rubro-negro fosse respeitado. A Justiça atendeu o pedido e suspendeu a decisão. Da mesma forma que o conselheiro Bernardo Monteiro entrou com outro recurso por ter sido "ignorado" pelo juiz do caso, também atendido pela Justiça.

O presidente Eduardo Bandeira de Mello e o conselheiro Bruno Barki, responsável pela ação original, serão intimados a responder ao recurso. Só então o julgamento será marcado.

Todo o imbróglio se formou por conta de situação e oposição (Rodolfo Landim) protocolarem a inscrição com o pedido de utilização da cor azul para identificação das chapas na eleição. O objetivo ficou claro. Como o grupo original se elegeu em 2012 com a cor em questão, ela naturalmente ficou ligada aos administradores responsáveis pela recuperação econômica do Flamengo.

Aconteceu que o grupo se dissolveu com o passar do tempo, e os dois lados se julgaram donos da "Chapa Azul". Ambos, inclusive, acreditam que um bom número de associados vota pela cor, ligando-a diretamente ao grupo sem nem sequer ter o conhecimento da composição da chapa.

Só que o caso foi parar na Justiça e Eduardo Bandeira de Mello se posicionou favorável ao grupo da chapa de Ricardo Lomba, candidato da situação. Os integrantes dos conselhos Deliberativo e de Administração acreditavam que o mandatário deveria se manter isento no processo, fato que não aconteceu e gerou uma Comissão de Inquérito para investigação e provável punição severa ao dirigente por desrespeito ao estatuto. Ele, inclusive, pode ser excluído do quadro social em 2019.