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'Melhor reforço', Tomás Andrade perde espaço e deixará o Atlético-MG

Tomás Andrade e Levir Culpi no banco do Atlético-MG no revés para o Grêmio - Bruno Cantini/Divulgação/Atlético-MG
Tomás Andrade e Levir Culpi no banco do Atlético-MG no revés para o Grêmio Imagem: Bruno Cantini/Divulgação/Atlético-MG

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

06/11/2018 12h00

Tomás Andrade perdeu espaço desde a volta de Levir Culpi ao Atlético-MG. Emprestado pelo River Plate, da Argentina, até dezembro de 2018, o meia é o reforço de melhor aproveitamento na equipe - com ele em campo, o Galo conquistou 59% dos pontos disputados. Os números, porém, não convencerama a nova comissão. O estrangeiro não entrou em campo nos três primeiros jogos sob a batuta do atual treinador. Considerado caro, também não está nos planos para 2019 e deixará a Cidade do Galo ao final desta temporada.

Nas derrotas para Fluminense, Ceará e Grêmio, o argentino ficou entre os suplentes. Sua última atuação foi o empate em 0 a 0 com o América-MG, jogo de despedida do técnico Thiago Larghi. A ausência, de acordo com o apurado pelo UOL Esporte, é devido ao alto custo para a permanência: sua multa rescisória é de 3,75 milhões de euros (R$ 15,82 mi), valor considerado caro pela cúpula do clube.

A saída de Tomás Andrade é dada como certa nos bastidores. Sem dinheiro em caixa, o clube descarta pagar o valor pedido pelo River Plate, da Argentina, para mantê-lo em definitivo. No contrato feito no início do ano, o Galo aceitou que poderia adquirir os direitos do atleta somente pelo valor estipulado em contrato. Os mineiros até tentaram negociar durante a gestão de Alexandre Gallo na diretoria de futebol, mas não obtiveram sucesso nas tratativas.

O presidente Sérgio Sette Câmara já autorizou a busca por nomes para a posição do argentino. Ainda não há uma lista de nomes para o setor. Desde que chegou à Cidade do Galo, Levir Culpi deu chances a atletas que atuam na mesma posição do atleta. David Terans, Bruno Roberto, Edinho e Leandrinho tiveram chances com o comandante. O estrangeiro, por sua vez, nem foi cogitado.

Apesar da negligência de Levir Culpi, Tomás Andrade chama a atenção com um aproveitamento que supera até o de nomes como Ricardo Oliveira. Ele obteve 16 vitórias e sete empates em 31 partidas disputadas. Com ele em campo, a equipe sofreu oito derrotas. 

Matheus Galdezani é o segundo nesta lista, com 55% de aproveitamento. O volante esteve em campo em 20 partidas, com nove vitórias, seis empates e cinco derrotas. O terceiro é justamente Ricardo Oliveira, com 54,9%. O centroavante participou de 24 triunfos, 12 igualdades e 15 derrotas.