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Por unanimidade, conselho aprova orçamento do Atlético-MG para 2019

Reunião aconteceu nesta noite de terça-feira, 27, na sede do clube, no bairro de Lourdes - Bruno Cantini/Atlético-MG
Reunião aconteceu nesta noite de terça-feira, 27, na sede do clube, no bairro de Lourdes Imagem: Bruno Cantini/Atlético-MG

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

27/11/2018 23h03

O Conselho Deliberativo do Atlético-MG aprovou na noite desta terça-feira, 27, por unanimidade, o orçamento para a temporada de 2019. O clube estima receber R$304,8 milhões. Por outro lado, entende que os gastos serão de R$302,1 milhões.

O clube espera ter um superávit de R$2,6 milhões. Para contratações, o balanço apresentado destinou o montante de R$20 milhões em 2019. A única contestação feita pelos conselheiros aconteceu em relação às despesas com a sede administrativa. Houve um aumento de R$11 milhões se comparado ao ano anterior. A situação obrigou o diretor de finanças e orçamento, Carlos Fabel, a se manifestar.

Segundo o dirigente atleticano, a partir desse ano, os gastos com processos de jogadores, acordos trabalhistas e cíveis passaram a ser contados como despesa pessoal e encargo/despesa administrativa. Por exemplo, são os acordos feitos para pagar dívidas com Ronaldinho Gaúcho, Emerson Conceição e a WRV (empresa credora do Atlético). A previsão para esses gastos no ano que vem é de R$17,9 milhões, valor bem superior à previsão de 2018, que foi de R$6,8 milhões.

No orçamento, ainda contém as previsões do clube de receitas para oito categorias. São elas: competições/bilheteria/sócio-torcedor (R$43,4 milhões); receitas de transmissões/imagem (R$131,4 milhões); loterias (R$2,4 milhões); patrocínios (R$35 milhões); clubes de lazer (R$11,3 milhões); exploração da marca e lojas (R$1,5 milhões); Diamond Mall (R$9,8 milhões); e cessão de direitos econômicos/federativos (R$70 milhões). Por outro lado, os gastos esperados acontecerão principalmente com o pagamento de empréstimos (R$20 milhões); pagamentos de compromissos junto a clubes de futebol (compra de direitos econômicos de atletas), rescisões com atletas e técnicos (R$70 milhões); despesas em competições (R$19,5 milhões); impostos e taxas (R$15,8 milhões); obras, benfeitorias e manutenções (R$3 milhões); acordos trabalhistas (R$500 mil); e parcelamentos fiscais/Profut (R$2,4 milhões).