18 jogadores contratados por uma bala que 'floparam' em 2018
Investir uma boa grana em um certo produto nem sempre é garantia de que ele irá corresponder às expectativas, certo? No futebol não é diferente. Muitas contratações que exigiram do clube um investimento considerável podem não render o que era esperado pela diretoria e também pelos torcedores. Como não podia deixar de ser, tivemos alguns exemplos disso no futebol nesta temporada de 2018, e o UOL Esporte separou alguns deles. Confira:
ATLÉTICO-MG
David Terans (meia-atacante)
O Atlético-MG gastou 1 milhão de euros para trazer David Terans. O meia-atacante de 24 anos, no entanto, ainda não se firmou com as cores do time mineiro. Responsável por um gol e uma assistência em 16 partidas, o uruguaio é reserva do time comandado por Levir Culpi.
ATLÉTICO-PR
Felipe Gedoz (meia)
Segunda contratação mais cara da história do Atlético-PR (cerca de 5 milhões de reais), o meia Felipe Gedoz chegou a Curitiba com cartaz de ter jogado na Europa e sido destaque na Libertadores de 2014, quando ajudou o Defensor Sporting do Uruguai a chegar às semifinais. Jogou pouco e enfrentou problemas extracampo no Furacão, sendo emprestado ao Goiás para a disputa da Série B. Também foi pouco aproveitado no Esmeraldino. De volta ao Atlético, seu futuro é incerto.
BOTAFOGO
Aguirre (atacante)
Um dos principais reforços do Botafogo para 2018, o uruguaio - contratado em março - custou ao clube alvinegro R$ 800 mil por um empréstimo até maio do ano que vem. Até aqui, porém, o atacante não correspondeu: apenas um gol em 20 jogos pelo Campeonato Brasileiro.
CRUZEIRO
Bruno Silva (volante)
Foi contratado por R$ 6 milhões, mas nunca correspondeu à alta expectativa colocada em seu futebol, assim como não conseguiu repetir as boas atuações do Botafogo. Reserva durante todo o ano, não convenceu quando entrou em campo e declarou que dificilmente ficará na equipe.
David (atacante)
Atacante veio do Vitória por R$ 10 milhões à vista. Sua lesão demorou mais tempo que o esperado, e o jogador só teve mais chances depois da Copa. Terminou o ano com boas atuações, mas só entrou em campo por 21 vezes em mais de 70 jogos na temporada.
Mancuello (meia)
Ao adquirir 60% dos direitos do meia, o Cruzeiro topou pagar R$ 6 milhões pelo argentino, mas não viu esse retorno em campo. Suplente de Mano Menezes, nunca engrenou nem caiu nas graças da torcida, e não tem seu futuro garantido na Toca da Raposa.
FLAMENGO
Diego Alves (goleiro)
Foi contratado no ano passado, mas faria a sua primeira temporada inteira pelo Flamengo em 2018. Além de algumas falhas importantes, como na semifinal da Copa do Brasil contra o Corinthians, o goleiro ainda brigou com o técnico Dorival Júnior, sendo afastado do elenco. Dono de um dos salários mais altos do Flamengo, Diego Alves tem contrato até 2020 e será negociado pela próxima diretoria. O goleiro, que chegou para resolver os problemas da posição, se transformou em um obstáculo considerável para os cartolas.
GRÊMIO
Marinho (atacante)
Contratado por R$ 9,5 milhões em junho, Marinho não conseguiu ser nem perto do jogador que se destacou pelos gols e dribles no Vitória. Sem sucesso no Tricolor, acabou na reserva e perdeu espaço até no banco para jovens como Pepê, Jean Pyerre e Thonny Anderson.
André (atacante)
Contratado em março do Sport após longa negociação e por R$ 10 milhões, o centroavante jamais rendeu o esperado no Grêmio. Começou o Brasileiro como titular, sofreu com lesões, quando voltou não foi bem e perdeu espaço para Jael. Encerra a temporada com apenas quatro gols marcados.
INTERNACIONAL
Paolo Guerrero (atacante)
O Inter gastou aproximadamente R$ 10 milhões em luvas para Paolo Guerrero, em agosto, mesmo que tenha parceiro na contratação. Firmou com jogador com salários/luvas batendo os R$ 800 mil por mês. E ele não pôde sequer estrear. Isso porque a liminar que o autorizava a jogar mesmo punido por doping foi retirada e, junto a seus advogados, ele segue batalha para poder entrar em campo. Pelo menos o contrato está suspenso enquanto ele está punido e o valor mensal não está sendo pago.
PALMEIRAS
Emerson Santos (zagueiro)
O Palmeiras atravessou o Corinthians para assinar um pré-contrato com o zagueiro no meio do ano passado, quando faltavam seis meses para o fim do contrato dele com o Botafogo, e conseguiu levar o jogador com uma proposta de mais de R$ 5 milhões em luvas. Mas no Verdão, Emerson mal jogou. Atrás de Edu Dracena, Antônio Carlos, Luan e Thiago Martins na preferência do então treinador Roger Machado, ele entrou em campo só duas vezes e acabou emprestado ao Internacional.
Gustavo Scarpa (meia)
Antes de tudo, uma ressalva: a culpa por Scarpa não ter justificado ainda o investimento pesado feito pelo Palmeiras é de fatores externos, que fizeram com que o meia entrasse em campo muito pouco em 2018. Primeiro, ele chegou depois da pré-temporada alviverde em janeiro e demorou mais a entrar em forma; quando começou a jogar bem, um imbróglio judicial contra o Fluminense o tirou dos gramados até o meio do ano. Voltou, virou titular com Roger, mas perdeu a posição para Willian com Felipão. E pouco depois, uma inflamação no calcanhar o tirou de ação por mais dois meses. Que a maré seja de mais sorte para Scarpa em 2019.
SANTOS
Bryan Ruiz (meia)
O Santos não pagou nada pelos direitos econômicos do costarriquenho, mas ele chegou ao clube com um dos mais altos salários do elenco, além de uma boa grana desembolsada para "luvas" e comissão para empresários. O meia ainda não engrenou e foi pivô de um dos desentendimentos do técnico Cuca e o presidente José Carlos Peres. Isso porque o dirigente disse publicamente que Bryan estava sendo escalado fora de sua posição.
Sasha (atacante)
Após início avassalador, o Santos se empolgou e aceitou trocar o jogador pelo lateral Zeca, campeão olímpico com a seleção brasileira e considerado um dos atletas com mais potencial para que o clube reforçasse o seu caixa. No ano passado, por exemplo, o clube paulista recusou proposta de 8 milhões de euros (R$ 35 milhões) do Atlético de Madri por Zeca.
SÃO PAULO
Tréllez (atacante)
Contratado por R$ 6 milhões, chegou com a missão de ser um dos responsáveis por balançar as redes dos adversários. No entanto, não conseguiu se fixar na equipe, marcou seis vezes em 38 jogos e passou a ser alvo de críticas por causa de seus atributos técnicos.
VASCO
???????Giovanni Augusto (meia)
Meia veio por empréstimo, mas rendeu ao Vasco uma boa grana com salários - R$ 200 mil mensais, além dos R$ 120 mil pagos pelo Corinthians. Dentro de campo, não apresentou o desempenho esperado; foram 25 jogos na temporada (19 no Brasileiro) e apenas um gol, pelo Campeonato Carioca.
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