Topo

Com passaporte em xeque, Ronaldinho é anunciado em evento de app no Brasil

Do UOL, em São Paulo

07/12/2018 19h10

Ronaldinho Gaúcho está enfrentando problemas com o Ministério Público e viu a Justiça determinar a apreensão de seu passaporte e de seu irmão Assis por descumprir sentença em processo por crime ambiental transitado em julgado em 2015. Apesar disso, o aplicativo Digital4soccer anunciou que o ex-jogador estará no lançamento da plataforma no Brasil no próximo domingo (9), em São Paulo. Se isso acontecer, será a volta do ex-meia ao país desde a decisão da Justiça, já que ele estava participando de eventos fora do Brasil.

No evento de domingo, Ronaldinho deve comparecer ao lançamento do aplicativo no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, durante o jogo festivo "Legends Game". O Digital4soccer terá notícias, produtos e vídeos sobre o ex-camisa 10 da seleção brasileira.

O jogo no Ibirapuera marcará o duelo entre Ronaldinho e Denílson. Léo Moura, Aloísio Chulapa, Zé Roberto, Edu Gaspar, o cantor Felipe Araújo estão confirmados no time de Ronaldinho. Sidão, Nenê, Lúcio, Edmilson e Roger Flores devem atuar pela equipe de Denilson.

Parte da bilheteria da partida terá a renda convertida para a Fundação Edmilson, que pertence ao ex-jogador de São Paulo e Palmeiras.

No começo de novembro, o desembargador Newton Fabrício, da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS), acatou recurso do Ministério Público (MP) e determinou a apreensão de passaportes e a restrição de emissão de novos documentos a Ronaldinho e Assis. Ambos foram condenados por crime ambiental por conta de uma construção ilegal de um trapiche (rampa para atracar embarcações náuticas) na orla do Lago Guaíba, área de preservação permanente.

A defesa do jogador pediu um habeas corpus ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas, na última quinta-feira (6), o Ministério Público deu parecer contra por entender que Ronaldinho "ridiculariza a Justiça" e recomendou a manutenção da ordem de entrega do passaporte. 

O relator do caso é o ministro Francisco Falcão, da Segunda Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça), e o habeas corpus está em apreciação no gabinete dele.