Atlético-MG não desiste de Rabello e eleva proposta, mas Botafogo joga duro
A primeira recusa do Botafogo não fez o Atlético-MG desistir de contar com Igor Rabello em 2019. Pelo contrário. O clube recorreu a conselheiros renomados para viabilizar a contratação do zagueiro. A informação foi publicada inicialmente pelo globoesporte.com e confirmada pelo UOL Esporte.
Sérgio Sette Câmara, presidente do clube, solicitou auxílio de Rubens Menin, dono da MRV e do Banco Inter, e Ricardo Guimarães, proprietário do Banco BMG, a fim de buscar o atleta de 23 anos. A primeira oferta, avaliada em R$ 12 milhões, foi recusada pelo clube carioca.
A dupla está disposta a contribuir na montagem do elenco, conforme apurado pelo UOL Esporte. Eles estudam duas formas de ajudar nos negócios. Menin gostaria de patrocinar o Galo, conforme adiantado pela reportagem. É possível que o Banco Inter exponha a sua marca no uniforme do clube. Ricardo Guimarães, por sua vez, poderia emprestar dinheiro para que o clube faça as contratações.
Com o dinheiro disponibilizado pela dupla, o Atlético-MG pretende fazer uma proposta superior à primeira. Os valores, entretanto, não são confirmados. A ideia é chegar perto do pedido pelo Botafogo para liberá-lo. Há seis meses, os cariocas queriam cerca de R$ 15 milhões por sua fatia do defensor - 60% dos direitos econômicos. O atleta e seus representantes são donos dos outros 40%.
A diretoria do Atlético-MG conta com o aval dos agentes de Igor Rabello para acertar a transação, mesmo que a ideia do estafe seja uma venda para o futebol europeu.
Venda de M. Fernandes tranquiliza Bota
A recusa do Botafogo tem explicação. Por mais que a situação do Botafogo seja complicada, a venda de Matheus Fernandes deu certa tranquilidade para a diretoria ter mais calma nas próximas negociações.
O Alvinegro, então, considerou baixa a proposta de R$ 12 milhões e não pensou duas vezes em recusar. O Atlético-MG terá que aumentar consideravelmente a oferta para que os cariocas abram conversa.
O objetivo inicial do Botafogo era vender para o exterior, mas até o momento as melhores propostas têm sido do mercado nacional. Caso isso não mude a diretoria poderá ser forçada a abrir conversas com times do Brasil. Para o mercado nacional, a ideia é só vender em caso de oferta irrecusável a partir de agora.
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