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Vice do Cruzeiro fixa valor por Arrascaeta e xinga agente: "bandido"

Itair Machado, vice de futebol do Cruzeiro, faz críticas ao agente de Arrascaeta - Divulgação/Cruzeiro
Itair Machado, vice de futebol do Cruzeiro, faz críticas ao agente de Arrascaeta Imagem: Divulgação/Cruzeiro

Do UOL, em Belo Horizonte

04/01/2019 20h21

A confusão envolvendo Giorgian de Arrascaeta e a diretoria do Cruzeiro parece não ter fim. No início da noite desta sexta-feira (4), o vice-presidente de futebol Itair Machado se manifestou sobre o caso, voltou a atacar Daniel Fonseca, agente do atleta, e estipulou um valor para a venda do uruguaio ao Flamengo.

Em entrevista ao canal Fox Sports, o dirigente celeste não escondeu a irritação com o caso que envolve o atleta de 24 anos. Entretanto, estipula um valor para a venda.

"Se ele liberar da dívida que temos com os dois clubes laranjas dele (Atenas e Defensor, do Uruguai), que dá entre 3,5 milhões a 4,5, milhões, ficando 10 milhões de euros líquidos, eu libero por 10", declarou.

A multa rescisória do camisa 10 é de 30 milhões de euros (R$ 127 milhões na cotação atual). Os mineiros, donos de 25% dos direitos econômicos, dizem aceitar 10 milhões de euros (R$ 42,7 mi) por sua parte. Além disso, o dirigente quer resolver as dívidas que tem pelas aquisições de Arrascaeta e Gonzalo Latorre.

Em sua entrevista, o dirigente aproveitou para criticar Daniel Fonseca, empresário de Giorgian De Arrascaeta. O dirigente chegou a chamar o representante do craque de "bandido".

"Na primeira reunião, ele ameaçou o Cruzeiro, de justiça, que o Cruzeiro deve e não paga. Realmente deve o Defensor, já tem uns três anos, quando se falou de melhorar o salário e continuar no Cruzeiro, eu propus isso e pedi para chamar o Arrascaeta. Ele não deixou falar de salário, voltou a falar de sete milhões, oito milhões, que está perdendo, e eu falei que não faria o negócio desde que fosse bom para o clube, porque ele estaria ganhando mais que o Cruzeiro. Ele apelou, pegou o Arrascaeta e levou embora, me insultou, continuei sentado e falei com ele para passar bem", comentou.

"O Djian até perguntou se eu tinha tomado calmante, que o cara me falou um monte, e eu fiquei calado. Então não teve nada, ele está querendo é levar na justiça do trabalho, mas o Cruzeiro deu a nota mostrando para a Justiça do Trabalho e que nossa lei não pode ser refém de um bandido que está dominando a mente do jogador. O que eu quero passar que o nosso jogador está sendo refém de um bandido, que domina a mente do jogador. O cara é bandido", acrescentou.