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Shakhtar insiste em negócio e Grêmio estuda situação de Tetê

Meia-atacante está no Chile, com a seleção brasileira sub-20, e interessa ao clube da Ucrânia - Divulgação/Grêmio
Meia-atacante está no Chile, com a seleção brasileira sub-20, e interessa ao clube da Ucrânia Imagem: Divulgação/Grêmio

Jeremias Wernek

Do UOL, em Porto Alegre

25/01/2019 04h00

O Grêmio recusou a oferta do Shakhtar Donetsk por Matheus Tetê, mas os representantes do clube ucraniano pretendem apresentar nova proposta nos próximos dias. O assédio milionário pelo meia-atacante, que sequer estreou no time principal, faz a diretoria gremista refletir. A saída ainda é vista como difícil, mas o planejamento para uso da joia pode mudar.

Atualmente, o Grêmio trabalha com a ideia de promover Tetê somente a partir de 2020. Destaque nas categorias de base, o meia-atacante está com a seleção brasileira no Chile, onde disputa o Sul-Americano Sub-20.

O Shakhtar ofereceu, primeiro, 10 milhões de euros (R$ 42,9 milhões na cotação atual) - somando pagamento e cláusula bônus por desempenho de Tetê. Depois, reajustou a cifra total da operação para 12 milhões de euros (R$ 53 milhões na cotação atual). Agora, a ideia é chegar a 18 milhões (R$ 76,8 milhões). O Grêmio ainda é cético com relação à nova oferta.

Os representantes do clube ucraniano ouviram do Grêmio que Tetê tem multa rescisória de 100 milhões de euros (R$ 429,2 milhões na cotação atual) e está nos planos a médio e longo prazo do clube gaúcho. Ainda assim, o Shakhtar deve insistir e apostar na chance de elevar o bônus.

A diretoria do Grêmio pretende avaliar a nova proposta. Um cenário possível, se houver a investida de quase R$ 80 milhões, é antecipar a utilização de Tetê. Atualmente, ele está no time de transição - uma espécie de Grêmio B.

O problema da promoção agora é a concorrência. Tetê atua em função semelhante a de Everton, artilheiro do Grêmio em 2018, e também terá que disputar espaço com Pepê - que está à frente na hierarquia até para ser titular e, no futuro, negociado com o exterior. Na direita, o espaço é maior depois da saída de Ramiro, mas ainda existiria disputa com Alisson, Marinho e Montoya. Além de alterar a estrutura do time, por ser um jogador mais ofensivo.