Presidente cita "pedida muito alta" e vê Tardelli distante do Atlético-MG

Presente em Montevidéu para acompanhar a estreia do Atlético-MG na Copa Libertadores, o presidente Sérgio Sette Câmara foi questionado sobre o assunto Tardelli, e esfriou o possível retorno do atacante ao Galo. Segundo o mandatário, somente com a ajuda de um parceiro o clube teria chances de aceitar pagar a alta pedida do camisa 9.

"O Tardelli, o Marques teve contato um tempo atrás, a pedida dele foi muito alta, para as nossas atuais condições não é possível trazer. A não ser que muita coisa aconteça, um investidor para poder ajudar a pagar, mas acho muito difícil acontecer", comentou o presidente, em entrevista à Rádio Super Notícia.

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Após uma longa estadia na Europa, onde tem residência, o empresário Giuliano Bertolucci, que por pouco não levou Willian, hoje no Chelsea, para o Paris Saint-Germain, já retornou ao Brasil com o intuito de definir o futuro de Tardelli, que terminou seu contrato com o Shandong Luneng, da China, no dia 21 de janeiro. O jogador e seu estafe, a princípio, gostariam de um acordo com salários de R$ 1,5 milhão por mês, valor considerado alto para a cúpula alvinegra. A ideia atleticana é que o jogador possa embolsar no máximo R$ 1 milhão por mês, incluindo bonificação e luvas.

Diego Tardelli se tornou ídolo da torcida alvinegra em duas passagens pelo clube. A primeira delas aconteceu de 2009 a 2011. O retorno ocorreu em 2013, após uma longa negociação. Naquele ano, ele foi um dos pilares do time na conquista da Copa Libertadores. Além do torneio continental, o centroavante ainda faturou a Recopa Sul-Americana e a Copa do Brasil de 2014, e duas edições do Campeonato Mineiro. Ao todo, marcou 113 gols em 219 compromissos feitos com a camisa do Galo.