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Mesmo sem indenização, Fla e Flu festejam fim do contrato do Maracanã

Governo rompeu contrato com a concessionário que administra o Maracanã - Divulgação/Maracanã
Governo rompeu contrato com a concessionário que administra o Maracanã Imagem: Divulgação/Maracanã

Leo Burlá

Do UOL, no Rio de Janeiro

18/03/2019 13h15

O anúncio de que o governo do Rio de Janeiro irá romper com o contrato de concessão com o Maracanã não vai gerar pagamento de indenizações para Flamengo e Fluminense, principais clientes do estádio.

Apesar dos contratos dos dois não fazerem a previsão do recebimento de dinheiro em caso de rescisão contratual do poder concedente com o grupo privado, a decisão do governador Wilson Witzel é festejada intensamente na Gávea e nas Laranjeiras.

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Ainda que ambos tenham acordos em vigência, os dois consideram que a parceira privada leva muito mais vantagem no que foi acordado e assinado entre as partes. O UOL Esporte teve acesso aos acordos da dupla Fla-Flu com a concessionária e em ambos há uma cláusula que prevê o não pagamento em caso de rescisão. Em ambos fica expresso que "o presente contrato será extinto, sem que sejam devidas quaisquer indenizações ou multas pelas partes, nas hipóteses de extinção, por quaisquer motivos, do contrato de Parceria Público-Privada".

Momentos após a notícia, o Fla deixou claro que apoia a decisão. Não é de hoje que o clube manifesta interesse em assumir a gestão do espaço. Em nota oficial, os rubro-negros afirmaram:

"O Flamengo parabeniza a decisão do Excelentíssimo Governador do Estado do Rio de Janeiro, Sr. Wilson Witzel em cancelar a atual concessão do Maracanã.

Esperamos que a nova licitação corrija um dos grandes problemas do edital passado, contemplando agora a possibilidade dos clubes do Rio de Janeiro participarem da administração daquele que é um verdadeiro templo do Futebol mundial".

O Flu, por sua vez, também afirmou que "avalia como positiva a decisão do Governo do Estado do Rio de Janeiro e espera que, a partir de agora, os clubes passem a ter participação mais ativa na concessão e administração do estádio".

A concessionária informou que "foi surpreendida pela informação divulgada nesta manhã em uma coletiva de imprensa. A empresa não teve acesso a nenhum ato oficial do Governo do Estado do Rio de Janeiro e se manifestará oportunamente".

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