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Seleção pega rivais medianos em busca de protagonismo e boa fase pré-Copa

Felipe Anderson foi um dos primeiros na apresentação da seleção brasileira - Lucas Figueiredo/Divulgação/CBF
Felipe Anderson foi um dos primeiros na apresentação da seleção brasileira Imagem: Lucas Figueiredo/Divulgação/CBF

Danilo Lavieri

Do UOL, em Porto (Portugal)

18/03/2019 04h00

A seleção brasileira inicia hoje seu último período de treinos antes da Copa América de 2019. Em busca de um protagonista para liderar o time no aspecto técnico, os comandados de Tite voltam a enfrentar adversários que não estão em destaque no ranking da Fifa.

Sem Neymar, capitão e camisa 10, e Vinicius Júnior, principal esperança brasileira para o futuro, a equipe se apresenta em Porto, em Portugal, para enfrentar o Panamá, no próximo sábado, dia 23. Vale lembrar que o time só vai treinar completo na terça-feira. Depois do primeiro amistoso, viaja para Praga para enfrentar a República Tcheca, os donos da casa.

Além de encontrar lideranças técnicas, a equipe precisa vencer bem para voltar a ter uma tranquilidade após a queda na Copa do Mundo e o futebol não que ainda não convenceu nos amistosos que já disputou de lá para cá.

Foram triunfos contra seleções com baixo nível técnico como Estados Unidos (2 x 0), El Salvador (5 x 0), Arábia Saudita (2 x 0) e Camarões (1 x 0). Além disso, o time venceu uma Argentina sem Messi e alguns de seus principais jogadores com gol aos 47 minutos do 2º tempo, de Miranda. O confronto mais forte foi contra o Uruguai, com vitória por 1 a 0 com gol de pênalti de Neymar.

Tanto a comissão técnica quanto a diretoria da CBF sabem que o desejo de Tite era enfrentar uma equipe mais desafiadora, mas o calendário de jogos das Eliminatórias da Euro dificultou o encontro com seleções de peso.

O Panamá disputou a sua primeira Copa do Mundo em 2018 e não teve um desempenho satisfatório. Eliminada na primeira fase, a seleção tomou de seis da Inglaterra, de três da Bélgica, algoz brasileiro, e tomou a virada da Tunísia em jogo que teve apenas 30% da posse de bola.

Não à toa, está no modesto 76º lugar no ranking da Fifa e é apenas o 7º da Concacaf, atrás de países como Jamaica, Honduras e El Salvador, além dos times com mais expressão como Estados Unidos, México e Costa Rica.

A República Tcheca, por sua vez, disputou apenas uma Copa das últimas seis edições e teve seu último bom desempenho em campeonatos fortes com o vice-campeonato da Eurocopa há mais de duas décadas, em 1996. Atualmente no 44º lugar do mundo, o país é apenas o 26º melhor de seu continente, atrás de seleções como Irlanda do Norte, Bósnia, Irlanda e Romênia.