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Tite vê oscilação "normal" e prevê competição forte por vaga na seleção

Danilo Lavieri

Do UOL, em Praga (República Tcheca)

26/03/2019 20h08

Depois de empatar com o Panamá no último sábado, a seleção brasileira teve que superar hoje um primeiro tempo ruim para vencer a República Tcheca de virada por 3 a 1, em Praga. Enfrentando um princípio de pressão inédito desde que assumiu o cargo de treinador, Tite afirmou após o confronto que considera o trabalho pós-Copa normal, assim como as oscilações em virtude das experiências.

"Normal. Se tivesse que encontrar um adjetivo que sintetizasse, temos que cuidar em sintetizar demais, é normal de modificações que você faz. Volto a dizer para o cara que tá me ouvindo, que está no supermercado, o Tite me faz entender. Quando ele está com duas, três pessoas que já conhece, as coisas fluem com maior naturalidade", afirmou.

Parte da melhora do Brasil na segunda etapa contra os tchecos veio das experiências de Tite. David Neres e Everton entraram muito bem na partida, e, para o treinador, devem fomentar uma competição saudável, mas acirrada.

"Eu vou falar na teoria. Toda a competição que a gente fomenta, quanto mais alto nível, compete de forma leal. Não adianta ser bonzinho. O Vinicius Jr. (cortado por lesão) perdeu uma oportunidade vai ter que jogar bem no seu clube. Neres vai ter que jogar, Everton vai ter que jogar".

Ao analisar a partida, Tite elogiou a segunda etapa de seus comandados.

"Eu quero o Brasil do segundo tempo e esses são estágios de evolução da equipe. Eu volto a dizer, a oportunidade você vai mexendo. Mexi na estrutura defensiva, nos homens da frente. É o momento eu você tem", explicou.

A próxima convocação da seleção brasileira acontece no dia 17 de maio, e já terá os nomes que disputarão a Copa América. O Brasil estreia na competição no dia 14 de junho, diante da Bolívia, no Morumbi.