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Palmeirenses deixam estádio sem dar entrevistas e podem ser punidos

Deyverson comemora seu gol com Dudu durante partida do Palmeiras contra o Junior Barranquilla  - Marcello Zambrana/AGIF
Deyverson comemora seu gol com Dudu durante partida do Palmeiras contra o Junior Barranquilla Imagem: Marcello Zambrana/AGIF

Do UOL, em São Paulo (SP)

11/04/2019 00h08

Os jogadores do Palmeiras, em protesto por conta da violência sofrida antes do jogo de ontem contra o Junior Barranquilla, na vitória por 3 a 0, pela 4ª rodada da Taça Libertadores, não concederam entrevistas nem dentro e nem fora de campo.

As entrevistas dentro de campo são obrigatórias de acordo com o regulamento da Conmebol. As declarações dos jogadores após o apito final são transmitidas para as emissoras detentoras dos direitos de transmissão. Sendo assim, o clube pode tomar uma multa.

Os únicos que falaram após a partida foram o técnico Felipão e o meio-campo Bruno Henrique, ambos em coletiva de imprensa.

No dia de hoje, as paredes do Allianz Parque apareceram pichadas, com alguns protestos direcionados a Leila Pereira, conselheira e dona da Crefisa, e outros jogadores como o atacante colombiano Miguel Borja.

O Palmeiras volta a campo pela competição intercontinental no dia 25 de abril, quando vai ao Peru, enfrentar o Melgar, 3º colocado do grupo com quatro pontos. A partida ocorrerá no estádio Monumental da UNSA, às 23h (horário de Brasília). Um empate contra equipe peruana garante a vaga palmeirense para a próxima fase da competição.

Em nota oficial divulgada no site do clube, o Palmeiras lamentou a agressão que sua delegação sofreu. Além disso, a instituição ressaltou que os "vândalos" responsáveis pelo ataque não representam os verdadeiros palmeirenses.

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