Briga na torcida do Palmeiras deixa um baleado e dez presos, diz PM
Uma briga entre membros e ex-membros de uma torcida organizada do Palmeiras deixou uma pessoa baleada no ombro e outras dez presas na manhã de hoje, na zona leste de São Paulo.
De acordo com a Polícia Militar, um ônibus levava torcedores da Mancha Alviverde a um evento no interior paulista quando sofreu uma emboscada por parte de antigos membros da organizada na rua Domingos Agostim. A agremiação vive um conflito interno que há anos vem causando episódios de violência. Atingidos por pedradas nas imediações de um shopping, os passageiros do ônibus entraram em confronto com os agressores.
Segundo a PM, um deles sacou uma arma e disparou um tiro que acertou o ombro de um dos antigos sócios da uniformizada. O torcedor foi atendido, levado ao hospital do Tatuapé e não corre risco de vida. A polícia informou que não conseguiu apreender a arma, porque ela teria sumido na confusão.
Outros dez torcedores foram presos. O delegado que apura o caso aguarda a liberação das imagens do circuito de segurança do shopping Tatuapé para dar prosseguir com o inquérito.
Procurado, o presidente da Mancha Alviverde disse que não tinha informações sobre o incidente. André Guerra está em Maceió, Alagoas, onde o Palmeiras enfrenta o CSA pelo Campeonato Brasileiro.
Patrocínio da Crefisa opõe facções da organizada
Grupos de dentro da Mancha têm entrada em conflito por divergências em relação à postura da torcida diante do time e da diretoria palmeirense. Em texto publicado em abril na página do Facebook da Mancha Zona Leste, torcedores criticam a direção da torcida por se calar com o que eles consideram incompetência do clube. Segundo esse ala insatisfeita, a Mancha tem se furtado de criticar a diretoria do Palmeiras por ser financiada pela Crefisa, que também patrocina o clube.
A escola de samba da Mancha se tornou campeã do carnaval paulista pela primeira vez depois de receber um patrocínio milionário da operadora de crédito.
No início mês, paredes nos arredores do estádio palmeirense foram pichadas com inscrições como "torcida vendida" e "time pipoqueiro". As mensagens eram assinadas pela Macha Zona Leste, da mesma região de São Paulo palco da briga de hoje.
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