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Fluminense sofre com três baixas na zaga e tem desafio de melhorar setor

Leo Burlá

Do UOL, no Rio de Janeiro

14/05/2019 04h00

Time com uma conhecida vocação ofensiva, o Fluminense tem patinado na hora de definir os jogos e vive situação incomum em seu sistema defensivo. Dos seis zagueiros disponíveis no elenco, Fernando Diniz tem à disposição apenas três.

Em recuperação de uma fratura na fíbula, Digão ainda está entregue aos médicos do clube, assim como Léo Santos, que passou recentemente por uma cirurgia no joelho. Outra opção do treinador, Paulo Ricardo trata de uma lesão muscular na coxa.

Ante tantas baixas, o tricolor tem escalado a dupla formada por Matheus Ferraz (titular desde o início da temporada) e Nino, com Frazan ficando como a última opção para o setor. Os dois compuseram a zaga do Flu nas quatro partidas do Brasileiro até aqui, e a equipe levou oito gols. A marca deixa os cariocas como a segunda pior defesa da competição (ao lado do Grêmio), atrás apenas do Vasco, que soma 10.

A solidez defensiva tricolor depende do trabalho de marcação dos homens de meio, mas o comandante também lida com problemas para escalar o seu time nesta faixa de campo. Lesionados, Bruno Silva e Airton desfalcaram o time na derrota contra o Botafogo. Diniz apostou na escalação de Daniel ao lado de Allan, mas a escolha não funcionou.

O revés no clássico não alterou o tom confiante demonstrado por Diniz após as partidas, ainda que a 15ª colocação na tabela de classificação incomode. Para ele, o Flu foi castigado e o resultado não refletiu o que foi o duelo.

"Até tomarmos o gol, o Botafogo não tinha nem finalizado. Depois que levamos, nos desorganizamos um pouco e eles tiveram outra chance. Depois tentamos ao máximo, produzimos um gol, anulado corretamente. O Flu foi soberano praticamente o jogo inteiro, mas não marcamos. Só que o futebol, como a vida, não é justo. Justiça é converter as chances que criadas e evitar as do adversário", disse o treinador, que também atribuiu os resultados ruins às falhas de conclusões:

"Temos de pensar para frente. Temos de continuar com esse volume de produção ofensiva, mas precisamos finalizar melhor".

O Tricolor não teve nem muito tempo para assimilar o tropeço e já mira o duelo de quarta-feira diante do Cruzeiro, 21h30, no Maracanã. Um bom resultado em casa no primeiro jogo das oitavas da Copa do Brasil é considerado chave para que a equipe chegue viva no jogo decisivo.

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