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Goulart fala em salário "irrecusável" e diz que sai pela porta da frente

Ricardo Goulart deixa o Palmeiras com apenas 12 jogos e quatro gols marcados - Ale Cabral/AGIF
Ricardo Goulart deixa o Palmeiras com apenas 12 jogos e quatro gols marcados Imagem: Ale Cabral/AGIF

Do UOL, em São Paulo

24/05/2019 00h53

O meia Ricardo Goulart deu entrevista no aeroporto de Guarulhos na madrugada de hoje, horas antes de embarcar de volta para a China, e falou sobre sua saída do Palmeiras. Após o Guangzhou Evergrande solicitar seu retorno do empréstimo e propor um novo contrato de cinco anos, com aumento salarial, o jogador falou em uma oferta "irrecusável" e afirmou que deixa o Verdão pela porta da frente.

"Acho que fiz algumas coisas boas por lá. Tenho um carinho imenso pela China, pelo Guangzhou. Se fizerem uma proposta dessas para qualquer jogador do mundo, acho que quase todos aceitariam. Mas independentemente disso, eu queria fazer mais pelo Palmeiras, que me abriu as portas. Sou muito grato por isso, ao Alexandre (Mattos, diretor de futebol), à torcida, ao presidente. Infelizmente aconteceu essa lesão, e a questão salarial é irrecusável. É normal. Fico muito feliz pelo reconhecimento dos chineses", disse o jogador.

Goulart ainda afirmou que sua lesão no joelho não vai comprometer sua carreira, e que logo ele estará de volta aos gramados. No Palmeiras, a previsão era de que ele estaria apto a jogar em julho, após a parada para a Copa América.

"Estou apto a jogar, é só uma questão de tempo mesmo. Hoje meu futuro é na China. Vou dar a volta por cima. E só para deixar claro, vi o pessoal dizendo que o dinheiro (investido pelo Palmeiras) foi em vão, mas o Guangzhou e o Palmeiras se acertaram. Então eu entrei pela porta da frente e tenho certeza que de estou saindo também", afirmou.

Por fim, o ex-camisa 11 do Verdão se disse palmeirense de coração e falou que espera voltar um dia ao clube. Goulart completará 28 anos de idade no mês que vem.

"O Palmeiras, com meu empresário, com o Guangzhou, a gente entrou em um acordo e ficou bom para todas as partes. Eu tinha o sonho de ter voltado, queria permanecer mais um ano no Brasil, marcar meu nome no futebol brasileiro, mas as coisas tomaram um rumo diferente. Se Deus quiser, vou ser feliz de volta na China".

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