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Tite e Edu dizem que preferem liberar Neymar "o quanto antes" para depor

Neymar durante o aquecimento do amistoso da seleção brasileira contra o Qatar - Andre Borges/AGIF
Neymar durante o aquecimento do amistoso da seleção brasileira contra o Qatar Imagem: Andre Borges/AGIF

Danilo Lavieri, Marcel Rizzo e Pedro Lopes

Do UOL, em Brasília

06/06/2019 00h45

O técnico Tite e o coordenador Edu Gaspar disseram hoje que gostariam de liberar Neymar "o quanto antes". O camisa 10 da seleção brasileira, que é acusado de estupro, comparecerá à Polícia amanhã. O jogador também vive uma fase ruim dentro de campo - ele sofreu uma entorse no tornozelo direito na vitória por 2 a 0 sobre o Qatar, em Brasília.

"Recebi uma informação pelo pai do Neymar e pelos advogados do Neymar que ele vai depor no dia 7. Gostaria de informar que ele será liberado para dar o depoimento. Eu sei que muitos de vocês gostariam de obter e já estou adiantando para esse fato", disse Edu Gaspar.

"Vamos fazer por parte. Vamos esperar a consequência disso para liberar para que ele possa ir. Eu gostaria de liberar o quanto antes, para ele resolver o caso e esteja com a cabeça tranquila", completou o coordenador, que recebeu apoio de Tite em seguida.

A data do depoimento definida em conversa entre os advogados do atleta e Pablo Sartori, delegado titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI). A defesa já protocolou a petição para que ele compareça nesta data à delegacia.

O representante do jogador esteve ontem na Polícia Civil do Rio de Janeiro e sugeriu o dia, que coincide com um dia de treino da seleção, que estará em Porto Alegre.

Tite também falou sobre a lesão sofrida pelo atacante no amistoso contra o Qatar. O jogador deixou o gramado aos 17 minutos do primeiro tempo e foi atendido aos prantos no banco de reservas. Depois, deixou o estádio de muletas para fazer exames num hospital.

"O Neymar é um jogador diferente. Vou querer ter até a última situação dentro da equipe pela qualidade técnica que tem. Não vou abrir mão, exceto por uma situação excepcional. Só vi no intervalo que ele estava com o tornozelo inchado, uma bola", afirmou o técnico.