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Copa do Mundo Feminina - 2019

Empresas liberam funcionários durante jogo do Brasil na Copa feminina

Roseli, ex-jogadora da seleção brasileira, em ação do Banco Votorantim - Patrícia Caggegi/Divulgação
Roseli, ex-jogadora da seleção brasileira, em ação do Banco Votorantim Imagem: Patrícia Caggegi/Divulgação

Debora Luvizotto

Do UOL, em São Paulo

13/06/2019 17h56

A Copa do Mundo feminina da França já é histórica pela visibilidade que ganhou neste ano. Pela primeira vez, a competição tem programação completa de transmissão, e as equipes até ganharam álbum de figurinha. A seleção brasileira recebeu uniforme feito exclusivamente para as jogadoras. Essas mudanças fizeram as empresas mudaram o comportamento durante os jogos do Brasil.

Assim como acontece durante a Copa masculina, algumas companhias passaram a liberar os funcionários para assistirem aos jogos. Esse é o caso da plataforma de comunicação Zenvia. A empresa promove diversas ações mensais voltadas a diversidade e, neste mês, é voltada a Copa do Mundo feminina. Hoje, durante a transmissão da vitória da Austrália sobre o Brasil, os funcionários puderam acompanhar à partida do escritório, com direito a pipoca e refrigerante, além de poderem optar por assistir em outro local.

''Estamos executando ações planejadas para o mês de junho que abrangem os jogos da Copa do Mundo de Futebol Feminino, um esporte que ainda não recebe a mesma atenção da categoria equivalente masculina. Trata-se de abraçar causas importantes da sociedade e nos mobilizarmos para fazer a diferença da forma que podemos!'', declarou Daniele Schmidt, head de Gestão de Pessoas da empresa.

''O fato de podermos assistir ao jogo da seleção feminina na empresa em que trabalhamos gera diversas repercussões. Não é uma ciência exata, os resultados disso são os mais diversos e só funciona se a intenção for verdadeira. Mostra que a empresa se preocupa com questões de igualdade de gênero e trabalha isso. Essa é uma oportunidade para discutirmos desigualdade salarial no campo de futebol, mas também no mercado de trabalho inteiro. Esse tipo de ação demonstra uma abertura por parte da empresa para discutir questões como licença maternidade e paternidade, políticas de recrutamento, seleção e promoção, por exemplo", disse Carolina Junges Coutinho, analista administrativo financeiro da Zenvia.

O Banco Votorantim também aderiu a ações para a Copa. Hoje, os funcionários puderam acompanhar a partida com a Roseli, ex-jogadora da seleção brasileira.

"O futebol é o esporte que muita gente ama no Brasil, mas o foco ainda é mais no masculino. Ano passado o país parou para assistir à Copa da Rússia. Neste ano, reunimos todos os colaboradores para prestigiar a seleção feminina do Brasil", contou Ana Paula Antunes Tarcia, responsável pelo RH do Banco Votorantim.

Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferentemente do informado, o nome da responsável pelo RH do Banco Votorantim é Ana Paula Antunes Tarcia, não Ana Paula Antunes Garcia. O erro foi corrigido.

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