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Tabárez diz que ausência de Arrascaeta não é um assunto importante

Do UOL, em São Paulo

16/06/2019 21h59

O Uruguai conseguiu uma excelente vitória na estreia do time na Copa América, porém Giorgian Arrascaeta não entrou em campo, sendo até vaiado e hostilizado enquanto aquecia com seus companheiros atrás do gol. Logo após o triunfo, o treinador uruguaio Óscar Tabárez falou sobre o atleta do Flamengo, destacando que é normal não ter participado do jogo deste fim de semana e que terá novas oportunidades no restante da competição.

"É um jogador de equipe. Ele é bom, muito bom, mas é uma equipe de 23 jogadores. Aqui não tem estrelas e ninguém é deixado de lado. Não é um assunto importante o fato dele não ter entrado hoje. Esse estádio não sei se é o melhor ambiente para ele ter jogado, entre outras coisas. Não aconteceu, simples assim. Tenho respeito com ele e com os 22 jogadores. É uma pessoa excelente, é um jogador de nível, porém hoje não teve a chance de ser aproveitado".

O experiente comandante uruguaio também falou sobre o desempenho da equipe na partida deste domingo."Sempre espero o melhor dos meus jogadores. Eles têm um grau de comprometimento muito grande com a seleção. Talvez a gente quisesse fazer um pouco mais no segundo tempo, mas a sensação de jogo controlado, dá essa coisa natural. Suárez após uma lesão, teve jogos-treinos apenas. Ele foi muito bem. Cavani também teve uma lesão significativa, tinha muita incerteza. O futebol traz surpresas e temos que estar preparados para tudo", afirmou Tabárez.

Atualmente com 72 anos, Tabárez está no comando do Uruguai desde 2006 e é um dos técnicos com mais experiência no cenário mundial. Dentre suas conqusitas, estão a Copa América de 2011 e a Taça Libertadores da América de 1987, comandando o Penarol.

Na última edição da Copa América, que celebrava o centenário do torneio contenental, o time uruguaio comandado por Tabárez decepcionou já que não conseguiu nem passar da fase de grupo, ficando com apenas três pontos no Grupo C, atrás de Venezuela e México. Um ano antes, em 2015, a equipe novamente foi mal, caindo logo nas quartas de final da competição. Apesar da eliminação ser diante do Chile, que se sagraria campeão, a Celeste defendia o título conquistado em 2011, em solo argentino e tinha todas as condições de chegar em mais uma final em sua história.