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Técnico da Argentina "não pensa" em eliminação e pede apoio à seleção

Lionel Scaloni pede apoio para seleção argentina se classificar na Copa América - Luis ACOSTA / AFP
Lionel Scaloni pede apoio para seleção argentina se classificar na Copa América Imagem: Luis ACOSTA / AFP

Marinho Saldanha

Do UOL, em Porto Alegre

22/06/2019 19h18

O técnico da Argentina, Lionel Scaloni, pediu apoio. Precisando da vitória contra o Qatar, amanhã, na Arena do Grêmio, para avançar sem depender de resultados paralelos na Copa América, o comandante de campo disse que pressionar o elenco não ajudará neste momento. Scaloni ainda falou que "não pensa" em ficar fora das quartas de final.

"Não pensamos em não passar. Só em ganhar amanhã e conseguir a classificação", disse numa concorrida entrevista coletiva no estádio gremista.

A Argentina precisa vencer para avançar sem depender de resultados paralelos. Em último no grupo B, outro resultado às 16h (de Brasília), na última rodada da chave, simboliza a dependência de outros jogos ou a saída prematura da competição, marca que não ocorre desde 1983.

Mas a pressão natural por se tratar de um dos favoritos à conquista com chances de ficar fora não é o cenário ideal para a equipe, na avaliação de Scaloni.

"Esses meninos precisam de apoio, não de tanta pressão para sair e tentar a vitória à morte. É um jogo de futebol, temos que ganhar, mas precisamos de apoio. Se acontece o que está acontecendo (pressão), não ajudará em nada. Os meninos precisam de mais apoio, positivismo, para dar o melhor e que o clima seja bom", completou.

Na avaliação do treinador, para melhorar o rendimento argentino é necessário aumentar a posse de bola e evitar que Messi fique isolado, algo que aconteceu nos dois jogos até agora, o empate com o Paraguai e a derrota para Colômbia.

"As primeiras bolas que começamos a perder, acabamos jogando muito por dentro, perdemos o controle e a jogada seguinte não é boa. Isso gera desconfiança, e a desconfiança faz com que a jogada não seja fluída. Temos que ter paciência, tocar a bola e ir ganhando confiança com isso. Assim vamos melhorando. Nos dois jogos, nossos melhores momentos ocorreram quando tocamos a bola e criamos. Sem perder a bola, sofremos menos", opinou. "Temos o melhor jogador do mundo e muitas vezes ele está sozinho no meio. Precisamos de equilíbrio para que isso não aconteça e ele acabe sobrecarregado", completou.

A Argentina mantém mistério na escalação para encarar o Qatar. É possível que novas mudanças ocorram e o time comece o jogo com Aguero, Messi e Dybala no ataque.