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Cruzeiro vira alvo de investigação criminal do Ministério Público

Wagner Pires de Sá, presidente do Cruzeiro, está à frente do clube desde janeiro de 2018 - © Washington Alves/Light Press/Cruzeiro
Wagner Pires de Sá, presidente do Cruzeiro, está à frente do clube desde janeiro de 2018 Imagem: © Washington Alves/Light Press/Cruzeiro

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

26/06/2019 15h56

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) informou, na tarde de hoje (26), que instaurou uma investigação sobre as supostas irregularidades praticadas pela atual gestão do Cruzeiro. Por meio de nota, a diretoria se coloca à disposição para ajudar no inquérito.

O UOL apurou que promotores de Minas Gerais receberam documentos referentes às irregularidades do clube no decorrer de 2018 e, desde então, é feita a análise.

A informação sobre a abertura de inquérito foi divulgada pelo MPMG em seu perfil nas redes sociais.

"O Ministério Público de Minas Gerais instaurou procedimento investigatório criminal para apurar possíveis irregularidades praticadas por dirigentes do Cruzeiro Esporte Clube. As investigações estão em fase inicial", escreveu a assessoria de imprensa do MPMG.

A reportagem procurou o departamento de comunicação da entidade, mas foi informada que não há novidade além do que foi publicado nas redes sociais do Ministério Público. Procurado, o Cruzeiro se manifestou sobre o caso por meio de nota:

"O Cruzeiro EC está, como sempre esteve, à disposição das autoridades para prestar os esclarecimentos necessários a respeito de suas atividades e reitera que esta gestão não cometeu nenhuma irregularidade, respeitando sempre a legislação vigente no país", escreveu.

O Cruzeiro foi acusado de cometer irregularidades em transações realizadas na última temporada. Entre elas, está a cessão de 20% dos direitos econômicos de uma criança, que tinha 11 anos à época. Foram cedidos percentuais de outros oito atletas. A Polícia Civil de Minas Gerais também abriu inquérito por suposta lavagem de dinheiro.