Grêmio tem metade dos direitos de Everton e vibra com 'boom' na seleção
Dono de 50% dos direitos econômicos de Everton, o Grêmio ainda não recebeu ofertas. Não faz força para ter propostas. Mas mesmo os dirigentes mais céticos e ortodoxos sobre saídas precoces do clube admitem: a permanência do jogador é cada vez mais inviável.
O desempenho do atacante com a seleção brasileira na Copa América enche o clube de satisfação. Além de ter um representante no time de Tite, os tricolores se animam com os reflexos das atuações do camisa 19. Cada drible, chute e gol elevam a cotação do meia-atacante no mercado e, consequentemente, atualizam o preço.
Na mais recente prorrogação de contrato de Everton, o Grêmio fixou multa rescisória de 80 milhões de euros (R$ 349,9 milhões na cotação atual). O clube gaúcho planeja pedir 40 milhões de euros (R$ 174,9 milhões na cotação atual) pelo seu percentual do meia-atacante.
A vaga entre os titulares da seleção brasileira ajuda a estratégia do Grêmio. Antes um mero suplente de Neymar, Everton se tornou xodó da torcida verde e amarela e importante trunfo de Tite para adicionar verticalidade ao ataque do time.
"Houve sondagens, como a gente costuma dizer, mas nada quente. Nada", disse Duda Kroeff, vice de futebol do Grêmio, à rádio Grenal. "Se vier proposta, que seja como a do Barcelona pelo Arthur. Coisas que a gente é meio que obrigado a liberar", completou.
Arthur trocou o Grêmio pelo Barça no ano passado. O clube catalão pagou 30 milhões de euros em março no acordo que previa ida do volante à Espanha somente em dezembro. Na metade do ano, os dirigentes espanhóis voltaram ao Brasil, pagaram adicional e anteciparam a despedida do jogador.
A informação do percentual de Everton foi dada por GaúchaZH e confirmada ao UOL Esporte pela diretoria do Grêmio. Além do clube gaúcho, o Fortaleza também tem participação nos direitos do jogador. Gilmar Veloz, empresário de Everton, e Celso Rigo, investidor parceiro do Grêmio, completa a lista de partícipes na divisão.
O Grêmio chegou a procurar o Fortaleza, em 2018, na tentativa de adquirir nova fatia dos direitos de Everton. Apesar da boa relação entre os clubes, a equipe cearense disse 'não'.
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