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Gols, choro e taças: Pedro Rocha tem histórico decisivo contra Atlético-MG

Pedro Rocha arrebentou na final contra o Atlético-MG em 2016, jogo que ele considera o mais importante na carreira - LUCAS UEBEL/GREMIO FBPA
Pedro Rocha arrebentou na final contra o Atlético-MG em 2016, jogo que ele considera o mais importante na carreira Imagem: LUCAS UEBEL/GREMIO FBPA

Enrico Bruno

Do UOL, em Belo Horizonte

09/07/2019 04h00

Depois de amanhã, Cruzeiro e Atlético-MG fazem o primeiro jogo das quartas de final da Copa do Brasil. No setor ofensivo da Raposa, Mano Menezes ainda faz mistério e não entrega o time que começará a partida. Mesmo que não esteja confirmado, o atacante Pedro Rocha certamente é uma das ótimas opções no mínimo para o decorrer do clássico.

A começar pelo seu histórico decisivo justamente contra o Galo. Na final do Mineiro, Pedro entrou e ajudou o Cruzeiro a ficar com a taça. Mas sua melhor apresentação mesmo aconteceu na Copa do Brasil de 2016, desequilibrando no Mineirão e deixando o Grêmio com o caminho livre para faturar o título em cima do adversário alvinegro.

Atlético e Grêmio fizeram a final da Copa de 2016, e Pedro Rocha foi o grande nome do jogo da ida. Atuando aberto pela esquerda, ele virou o pesadelo da zaga atleticana, e marcou dois gols na vitória tricolor por 3 a 1 no Mineirão.

No primeiro deles, recebeu de Maicon, deu um corte seco em Gabriel e tocou na saída de Victor. Pouco tempo depois, outro golaço só não saiu porque o mesmo Gabriel não deixou o toque de cobertura de Pedro sobre Victor terminar no fundo das redes. O goleiro do Galo ainda precisou intervir em um lance rápido que o atacante saiu na cara do gol.

No segundo tempo daquele jogo, Pedro Rocha marcou outro golaço que misturou algumas de suas virtudes: arrancada, força física e habilidade. O jogador recebeu a bola pouco depois do meio-campo, passou por três adversários e novamente tocou na saída de Victor.

Pedro Rocha - Reprodução/TVGlobo - Reprodução/TVGlobo
Imagem: Reprodução/TVGlobo

Quem mais sofreu com Pedro Rocha naquela ocasião foi Carlos César. Aberto pela esquerda, o então garoto do Grêmio aprontou para cima do lateral direito atleticano. O atacante abusou das jogadas rápidas e de mano a mano.

O "troco" do adversário veio só no segundo tempo. O gremista já havia levado o amarelo por ter tirado a camisa na comemoração do segundo gol, e acabou fazendo uma falta dura no atleta do Galo, recebendo o vermelho logo em seguida. O choro começou ainda na saída do gramado, faltando ainda cerca de 25 minutos para o fim, e continuou no túnel para os vestiários. Apesar disso, seu time ainda terminaria o confronto vitorioso e com a mão na taça. Na partida de volta, o empate de 1 a 1 foi o suficiente para o Grêmio levantar sua quinta taça.

Neste ano, Pedro Rocha também já mostrou ser decisivo contra o Atlético. Sem ter feito uma pré-temporada com o elenco celeste, o jogador ainda estava sendo preparado durante a disputa do estadual, mas acabou requisitado nas decisões. Na finalíssima contra o Galo, entrou em campo e esteve na jogada que resultou no pênalti para o Cruzeiro. Fred marcou e deu o título para a Raposa. Pela Copa do Brasil, também teve papel importante na vitória contra o Fluminense, convertendo o único chute que a equipe mineira teve na partida.

Na parada da Copa América, Pedro Rocha teve atenção especial do departamento médico. Ao lado de Rodriguinho, eles fizeram trabalhos à parte na maioria dos dias para suportarem bem a sequência de decisões em julho e o segundo semestre do ano. Além do Atlético, o time de Mano Menezes também terá duas partidas contra o River Plate até o final do mês, ambas pelas oitavas de final da Copa Libertadores.