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Bota chega a 270 minutos sem gols e liga sinal de alerta em semana decisiva

Leo Burlá

Do UOL, no Rio der Janeiro

22/07/2019 04h00

A derrota por 1 a 0 contra o Santos evidenciou uma fragilidade que já vem incomodando a torcida do Botafogo: a baixa efetividade ofensiva da equipe de Eduardo Barroca.

Com mais um jogo em branco, a equipe soma exatos 270 minutos sem balançar a rede. A última vez o time festejou um gol foi quando Alex Santana, já nos acréscimos, selou o triunfo por 2 a 1 contra o CSA.

Depois deste dia 9 de junho, empates sem gols contra Grêmio e Cruzeiro, e revés para o Santos. A seca faz com que o sinal de alerta seja ligado em uma semana em que marcar será fundamental para a equipe, já que o Alvinegro recebe na quarta-feira a visita do Atlético, às 21h30, pelo jogo de ida na Sul-Americana.

O que aumenta ainda mais a dor de cabeça do técnico Eduardo Barroca reside no fato de que o Botafogo teve desempenho ofensivo abaixo da média contra os santistas. Mesmo quando o time tinha um homem a mais em campo, o goleiro Éverson foi pouco incomodado no Nilton Santos.

"Poderíamos ter dado mais, tivemos um a mais, tivemos chances, mas não marcamos. Sofremos o gol quando estava de igual para igual (10 para cada lado). Mas isso não nos abala, nos dá força para seguir que o campeonato é longo ainda", disse Rodrigo Pimpão ao "Premiere".

O treinador foi claro ao admitir que há a necessidade de aprimorar a produção ofensiva. Após o tropeço em casa, o comandante do Bota não fugiu da responsabilidade e afirmou que cabe a ele encontrar soluções:

"Temos tido dificuldade na transição do meio para a frente com o controle do jogo. Tivemos nove escanteios e muita finalização bloqueada. Estamos com dificuldade de encontrar clareza para transformar o controle em oportunidades. A Sul-Americana é muito importante para nós, em meio a jogos complicados pelo Brasileiro. Temos de aprender com algumas coisas para fazer um grande jogo".

O tema também foi abordado por João Paulo, que ressaltou que a equipe dificulta as ações do adversário.

"Somos uma equipe equilibrada. Não temos criado muitas chances, mas também não damos chances ao rival. Mas precisamos criar mais e termos mais arremates. Vamos tentar mudar isso na quarta-feira", afirmou.

Sem tempo para folga, o grupo se reapresenta hoje de olho no Galo. O tempo para ajustes é curto e a necessidade de marcar no mata-mata é grande para seguir sonhando com o título continental.

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