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Franco Di Santo conta como Pratto interferiu em acordo com o Atlético-MG

Franco Di Santo, atacante do Atlético-MG, ao lado do diretor de futebol Rui Costa - Bruno Cantini/Divulgação/Atlético-MG
Franco Di Santo, atacante do Atlético-MG, ao lado do diretor de futebol Rui Costa Imagem: Bruno Cantini/Divulgação/Atlético-MG

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

06/08/2019 11h59

Franco Di Santo precisou de uma conversa com Lucas Pratto para definir o seu futuro. O atacante do River Plate, da Argentina, aconselhou o amigo a fechar com o Atlético-MG, clube que defendeu entre 2015 e 2017.

O novo reforço do Galo concedeu entrevista coletiva na manhã de hoje e falou que o compatriota foi responsável por aconselhá-lo em uma mudança ao Brasil.

"Claro, um fator importante, venho a um clube muito grande do Brasil, foi a conversa que tive com o Lucas Pratto. Ele me deu a entender que é um clube grande do Brasil, com torcida forte, que sempre empurra. Isso me ajudou a tomar decisão. A forma como ele falou da equipe me deu a entender que tinha que vir para cá. Não tive que pensar muito. Chegaram propostas de México, Brasil, Argentina e Europa. Não pensei muito e vim para cá", disse o centroavante de 30 anos.

Avesso à ideia de falar sobre o seu comportamento em campo, o atacante diz ter semelhanças com Lucas Pratto, atacante que fez 41 gols em 104 partidas pelo clube de Belo Horizonte.

"Não gosto de falar o que sou ou poderia ser. Prefiro que outras pessoas façam isso. O que me fez ficar na Europa por tanto tempo é sempre lutar pela equipe, pelo bem comum, nunca dar uma bola perdida. Uma coisa que Lucas [Pratto] me disse que temos de semelhança é lutar até o fim, independente da situação", comentou.

Franco Di Santo, atacante do Atlético-MG - Bruno Cantini/Divulgação/Atlético-MG - Bruno Cantini/Divulgação/Atlético-MG
Franco Di Santo é o novo reforço do Atlético-MG
Imagem: Bruno Cantini/Divulgação/Atlético-MG

Em Belo Horizonte desde a última quarta-feira (31), quando assistiu ao jogo contra o Botafogo no Independência, o atacante assinou com o Atlético até dezembro de 2020.

Durante a apresentação do jogador, o diretor de futebol Rui Costa negou que ele seja um plano B para a contratação de Luciano, que optou por se acertar com o Grêmio.

"Nós sempre buscamos jogadores diferentes em alguns setores. Por isso, trouxemos o Lucas Hernández e o Martínez. Eles têm características diferentes, dando alternativa para o treinador. É assim que vejo futebol. Quando mostramos interesse no Luciano, era porque ele é diferente do Ricardo, do Papagaio, do Alerrandro e do Franco", comentou.

Uma das críticas sofridas pelo diretor de futebol em relação à contratação foi o fato de Franco Di Santo não balançar as redes desde 10 de fevereiro de 2018. O seu último gol foi com as cores do Schalke 04, no revés por 2 a 1 para o Bayern de Munique, pelo Campeonato Alemão. Depois disso, ele está há 23 partidas sem balançar as redes.

"É mais uma oportunidade que uma aposta. Ele tem perfil do tamanho do nosso clube, tem experiência europeia que faz diferença. Sempre mostrou característica de entrega, o que precisamos. O perfil do nosso grupo. Estive com ele por dois, três dias e conversei muito com ele e com o seu pai. Números são importantes, mas uma parte da avaliação que faço. Tenho certeza que a contratação do Franco é uma oportunidade. Se ele tivesse 30 gols, o assédio seria muito grande", afirmou Rui Costa.

"É oportunidade para ele mostrar que tem condições de voltar a jogar o que já fez. Um grande clube sul-americano o procurou para falar com ele. Fui procurado por um diretor brasileiro dizendo que estava há muito tempo monitorando. Ele teve uma proposta mais vantajosa economicamente que a nossa e ele optou em vestir a camisa do Galo", acrescentou.

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