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Botafogo olha setor ofensivo em busca de novos nomes e fim do 'jejum'

Jogadores do Botafogo celebram gol de Alex Santana contra o Avaí - Guilherme Hahn/AGIF
Jogadores do Botafogo celebram gol de Alex Santana contra o Avaí Imagem: Guilherme Hahn/AGIF

Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)

07/08/2019 04h00

Baixas recentes, problema desde o início da temporada e desempenho em campo. As atenções do Botafogo se voltaram para o setor ofensivo, seja na busca de reforços ou ajustes sob o comando do técnico Eduardo Barroca, uma vez que a última vez que um atacante de origem balançou as redes foi em maio.

A diretoria alvinegra procura por um centroavante, um jogador que possa atuar pelas pontas e um meia - recentemente, tentou empréstimo de Cueva, do Santos, mas recebeu uma negativa do Peixe.

Nesta janela, o elenco perdeu Erik, que estava emprestado pelo Palmeiras e foi para o Japão, além de o futuro de Biro Biro ter virado uma incógnita após um problema cardíaco.

A cúpula chegou a acertar com o atacante Nicolás Blandi, do San Lorenzo (ARG), mas o fim do prazo para transferências de jogador vindos de fora do país impediu a contratação - a assinatura de vínculo com o zagueiro Dário Aimar, do Barcelona de Guayaquil, do Equador, esbarrou no mesmo obstáculo.

Soma-se às perdas, um jejum pelo qual o ataque passa. O último atacante de origem a balançar a rede foi Luiz Fernando, na goleada sobre o Sol de América, do Paraguai, pela Sul-Americana, em maio. De lá para cá, o único nome do setor a celebrar foi Diego Souza, que, apesar de ter chegado a General Severiano como "homem-gol", iniciou a carreira como meia e já teve alteração de posicionamento no esquema de Barroca.

Do jogo contra o Sol de América até aqui, o meia-atacante Diego Souza (duas vezes, uma de falta), os volantes Cicero (duas vezes) e Alex Santana (duas vezes) e o zagueiro Marcelo Benevenuto foram os autores dos gols alvinegros contra

"Não importa quem vai fazer o gol. O importante era quebrar a sequência [de jogos sem vencer], voltar a dar confiança, bom ambiente. A falta de vitória te desgasta, mas os jogadores foram sempre muito corretos, sérios. Por isso, minha opção de manter a linearidade nas escolhas. Tenho muita confiança nesse grupo. Muita coisa a melhorar, mas tenho convicção grande diante do quadro que os jogadores têm apresentado. Possibilidade de um horizonte muito interessante para a gente na competição", disse o treinador, após a vitória sobre o Avaí.

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