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Presidente do Santos pede para Emily Lima não voltar a expor reclamações

José Carlos Peres, presidente do Santos - Reprodução/YouTube
José Carlos Peres, presidente do Santos Imagem: Reprodução/YouTube

Do UOL, em São Paulo

15/08/2019 21h38

José Carlos Peres, presidente do Santos, pediu hoje que a técnica Emily Lima não volte a expor reclamações sobre o time feminino do clube. No mês passado, a treinadora registrou em vídeo em que as atletas da equipe passaram a noite no saguão de um hotel após erro da empresa contratada pela CBF.

"Um erro não se justifica com outro. A nossa técnica acabou fazendo reclamações, colocando nas redes, e isso tem de ser tratado de forma pontual dentro da direção. Não extrapolar para a mídia e causar toda essa polêmica que foi causada", disse o presidente em vídeo gravado para o canal oficial do Santos no YouTube.

"Ela também relatou que os gramados são ruins, que os gramados em que ela tem feito seus treinamentos não têm condições. Mas isso é do futebol brasileiro. Para você ver, no Maracanã e em outros estádios da Copa América, houve problemas de gramado também", argumentou o presidente.

Por fim, Peres disse que a diretoria "vem tentando resolver" tais problemas, mas salienta que é necessário o debate interno "para que isso não vire uma polêmica desnecessária". "Tudo tem uma solução, basta a gente procurar e envolver todas as partes."

Erro de logística

Após o vídeo de Emily, o Santos emitiu uma nota oficial lamentando o ocorrido e responsabilizando a empresa contratada pela CBF.

"O Santos FC esclarece que a equipe de futebol feminina do Santos FC enfrentou transtornos em relação à logística na viagem para Manaus que fica sob responsabilidade de uma empresa contratada diretamente pela CBF. Após desembarque no aeroporto na madrugada desta terça (16), o grupo se deslocou ao hotel e se deparou com erros na data da reserva, obrigando o grupo a se hospedar em outro estabelecimento. O Santos FC lamenta o ocorrido e exige que esse tipo de problema não mais prejudique o desempenho físico e emocional das atletas nas competições".

Em nota oficial, a CBF afirmou que o problema foi resolvido em 50 minutos. A entidade máxima do futebol também salientou que possíveis conexões nos voos "devem-se às possibilidades da malha área do país" (confira a íntegra abaixo).

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