Grêmio criou comissão especial e foi à Apfut por "chapão" em eleição
O Grêmio terá uma chapa com 16 movimentos políticos e mais grupo independente na eleição para renovação de cadeiras no Conselho Deliberativo. O acordo, mostrado na coluna De Primeira, é considerado histórico e marco do momento de pacificação política no clube. Para chegar lá, uma comissão especial foi criada em março, e houve até viagem ao Rio de Janeiro para conversar com a Autoridade Pública de Governança do Futebol (Apfut).
A eleição para renovação do Conselho Deliberativo do Grêmio ocorre em setembro. Dois meses depois, acontece o pleito presidencial, que deverá aclamar Romildo Bolzan Júnior como presidente por mais três anos.
Bolzan, aliás, é um dos entusiastas da grande união de movimentos políticos do Grêmio. Em março, o presidente delegou a Marco Bobsin, assessor da presidência, a tarefa de articular com representantes de grupos uma chapa única na eleição de conselheiros.
"Começamos a conversar com todo mundo, e essa é uma marca do presidente Romildo. Ele trabalha de portas abertas, recebe a todos e dialoga com todos. O que apresentamos foi uma ideia de chapa única pelo momento histórico do Grêmio, dentro e fora de campo, mas sem que cada movimento perdesse sua autonomia e ideologia", conta Bobsin.
O grupo de trabalho também contou com Paulo Luz, vice-presidente e integrante do Conselho de Administração, Kevin Krieger, secretário do Grêmio, e os conselheiros João Zago e Henrique Azambuja. As reuniões semanais avançaram depois do projeto apresentado e culminaram com assinatura de termo de compromisso de unidade política em 9 de agosto.
"Ainda resta um ajuste fino no que diz respeito às vagas de cada movimento. Existe a garantia aos grupos com menos cadeiras de que eles não terão lugares retirados. O mais importante é que todos os envolvidos se uniram e existe o acordo", opina o assessor da presidência.
O único grupo político que integra a gestão Romildo Bolzan Júnior que não quis entrar na chapa de coalizão foi o Grêmio do Prata.
Ao longo das tratativas, a comissão especial se reuniu com o Conselho Deliberativo e também visitou a Apfut, no Rio de Janeiro. A viagem serviu para que o órgão desse atestado de legalidade na busca de reeleição de Bolzan.
O UOL Esporte já mostrou que o atual presidente será indicado à nova gestão com base no entendimento de que o primeiro período no cargo não conta nas regras do ProFUT, em vigor desde meados de 2015. Mesmo com parecer positivo, a Apfut foi procurada posteriormente para entregar aval oficial, por escrito ao Conselho Deliberativo.
"Mesmo que o presidente Romildo não tivesse a chance de se reeleger, o trabalho de pacificação seria feito. O entendimento é que este se torna um dos legados da gestão", frisa Marco Bobsin.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.