Ceni recupera Fred após atrito com Mano e pior seca de gols pelo Cruzeiro
Rogério Ceni conseguiu o que parecia impossível para o seu antecessor Mano Menezes: recuperar Fred no Cruzeiro.
O centroavante ficou 16 jogos sem marcar, entrou em rota de colisão com o antigo treinador e só voltou a estufar as redes após a chegada de Rogério Ceni à Toca da Raposa II.
Depois de um longo período sem balançar as redes, o camisa 9 marcou no jogo de estreia do novo comandante - o triunfo por 2 a 0 sobre o Santos - e no empate diante do CSA, na noite de ontem.
"Eu fiz isso [gols] na minha carreira inteira. E voltei a fazer o que sempre fiz. É uma característica que a gente ataca mais, mas a gente tem que se doar na defesa. Prefiro correr assim ajudando meus companheiros. Graças a Deus, tem dado tudo certo", disse o camisa 9.
A última vez que ele conseguiu um feito semelhante foi em abril passado. Ele marcou no empate por 1 a 1 com o Atlético-MG, na finalíssima do Mineiro, e também na vitória por 2 a 0 sobre o Deportivo Lara, da Venezuela, pela fase de grupos da Libertadores 2019.
A mudança de postura de Fred ocorre também depois da alteração da forma de atuar do time de Belo Horizonte. Antes focado em um jogo reativo, o time passou a atuar com uma postura mais ofensiva e sempre acionando o camisa 9.
Pouco tempo antes do pedido de demissão de Mano Menezes, o centroavante chegou a dizer que não se encaixava na forma de atuar do antigo comandante.
"Eu trabalho para voltar a ser titular, mas, enquanto isso não acontece, eu vou tentando ajudar no tempo que eu estiver em campo, ou de alguma forma do lado de fora, independentemente de qualquer coisa. É lógico que a gente fica triste por sair do time, mas a gente entende, também, que é uma característica do Mano, de marcar bem lá atrás, com todo mundo, e sair no contra-ataque, e eu não encaixo nessas características dele", afirmou logo após a eliminação para o River Plate na Libertadores.
"A gente está jogando o jogo para fazer isso mesmo, para ganhar de 1 a 0, para passar de fase, principalmente nesses mata-matas. Está poupando todo mundo aí no Brasileiro, então é natural sofrer. No último jogo, jogamos com oito moleques, com muita personalidade, com muita qualidade, mas sem treinar com a gente. É normal sentir essa dificuldade, mas as características estão sendo para criar pouco, mas matar o jogo com os caras lá da frente, que são rápidos", acrescentou.
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