Mattos enfrenta maior crise no Palmeiras: pressão interna e da torcida
Alexandre Mattos é ponto vital da reconstrução do Palmeiras de 2015 para cá. Chegou a ganhar o apelido de "Mittos" entre os torcedores mais empolgados com contratações de impacto e títulos. Mas hoje a realidade é diferente, e o cartola enfrenta a maior crise desde que chegou ao Verdão, inclusive com um movimento de pressão dentro do próprio clube.
O jogo de amanhã, às 16h, contra o Flamengo no Maracanã, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro pode ser determinante para novas manifestações internas contra o diretor de futebol. Conselheiros, agora abraçados no discurso inflamado de torcidas organizadas e torcedores comuns, têm reclamado diretamente com o presidente Maurício Galiotte sobre o status de intocável de Mattos após a queda na Copa Libertadores da América.
Até o momento, Galiotte se mostra irredutível. Demonstra confiar em Mattos plenamente, assim como Leila Pereira, conselheira e dona da Crefisa. O curioso é que a patrocinadora tem sido uma das maiores investidoras da Mancha Verde no Carnaval, e partiu da organizada a maior parcela dos - graves - ataques a Mattos. E, ao contrário de outros momentos de crise, Leila ainda não veio a público defendê-lo.
Os uniformizados fizeram acusações de desvio de dinheiro e prometeram investigar a vida do cartola. Não faz muito tempo, como o próprio Mattos fez questão de dizer em entrevista coletiva na última quinta-feira, a Mancha Verde o recebia com festa na quadra da torcida. Agora, o dirigente diz que é preciso provar as acusações feitas, mas que respeita a revolta dos torcedores.
Mattos, aliás, apresentou um discurso um pouco mais realista, em comparação às respostas ariscas do técnico Luiz Felipe Scolari e do gerente de futebol Cícero Souza, que rebateram críticas e negaram falhas estratégicas no Palmeiras em 2019. Ainda que de forma discreta, o diretor chegou a admitir que o planejamento não foi perfeito e evitou o confronto.
No ambiente da Academia de Futebol, Mattos pode não ser a unanimidade de outrora, mas ainda é considerado um grande profissional por jogadores e comissão técnica. A condução do dia a dia e a defesa do trabalho são fatores que endossam os elogios. Por isso, e pelo respaldo da presidência, o cartola assegura estar pronto para o momento de pressão, mesmo diante de ataques considerados "levianos". A ideia, a princípio, é manter a discrição.
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