Palmeiras alega questões de segurança, fecha treinos e esconde programação
O Palmeiras anunciou hoje que todos os treinos da semana serão completamente fechados à imprensa e que nem mesmo a programação da equipe será divulgada. O clube alegou "questões de segurança" como o motivo da medida, tomada um dia após derrota por 3 a 0 para o Flamengo no Campeonato Brasileiro.
Sob o comando de Luiz Felipe Scolari, os treinamentos já vinham sendo fechados, mas com dez minutos de acesso dos jornalistas para acompanhar o aquecimento dos atletas. Nesta semana, nem isso deve acontecer, assim como não há previsão de entrevistas coletivas. Hoje, o elenco está de folga.
Segundo apurou o UOL Esporte, o clube se preocupou com informações recebidas sobre movimentações de torcedores e ameaças de agressão a atletas. A percepção interna é de que o risco aumentou após a derrota para o Flamengo.
Na última semana, a segurança na porta da Academia de Futebol já havia sido reforçada. Uma base móvel da Polícia Militar esteve na entrada do centro de treinamentos do Palmeiras em todos os dias com atividades após a eliminação para o Grêmio na Libertadores, na terça-feira.
Na quinta-feira, após entrevista coletiva de Felipão, do diretor de futebol Alexandre Mattos e do gerente de futebol Cícero Souza, a torcida organizada Mancha Verde protestou na frente do CT e depois foi recebida pela diretoria para uma conversa a portas fechadas. Na reunião, os uniformizados pediram a demissão de Mattos.
Eliminado da Copa do Brasil e da Libertadores, o Palmeiras está há sete rodadas sem vencer no Campeonato Brasileiro. Após terminar o primeiro semestre como líder isolado da competição, o clube ocupa hoje a quinta colocação, seis pontos atrás do líder Flamengo. O Verdão tem ainda um jogo a menos, que será realizado em 10 de setembro, contra o Fluminense, no Allianz Parque.
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