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Comissão de Arbitragem da CBF nega interferência externa após polêmica

05/10/2015 19h46

Foram quase cinco minutos desde a expulsão do lateral-esquerdo Egídio, do Palmeiras, até o árbitro Jailson Macedo Freitas (BA) voltar atrás na Arena Condá, no último domingo. Tal período de tempo levantou dúvidas sobre uma possível interferência externa, algo proibido, para que a até então equivocada decisão fosse modificada. Interferência que, segundo Sérgio Corrêa, presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, não existiu na maior polêmica da 29ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Em contato com o LANCE! através de mensagens, Sérgio Corrêa foi sucinto ao afirmar que não houve a especulada inferferência em Chapecó e ainda garantiu que não haverá punição ao árbitro pelo erro que seria corrigido depois.

Ao término do jogo entre Chapecoense e Palmeiras, Sérgio Corrêa foi procurado por Marco Antônio Martins, presidente da Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf) e, coincidentemente, o delegado da partida. Foi nesse contato que o primeiro soube dos detalhes que marcaram o episódio.

Segundo Marco Antônio, a demora para o erro fosse corrigido ocorreu por uma falha do rádio do assistente número um da partida em Chapecó - Bruno Boschilia (Fifa-PR) - com o do árbitro. O auxiliar tentou comunicar sobre a sua opinião em um primeiro momento, mas não teve êxito. A demora fez com que Egídio, já no vestiário, fosse chamado de volta após Jailson Macedo Freitas ser comunicado da opinião de Bruno Boschilia.

- Houve uma falha de comunicação, uma falha no procedimento. E isso não é uma justificativa. É a verdade. O grande fato é que houve o acerto depois. Houve um erro sim, não podemos negar, mas conseguimos acertar depois. Não vejo grande problema nesse caso, pois conseguimos corrigir. Todos acertaram no fim. Isso que interessa - destacou Marco Antônio Martins, ao L!.

Delegado em uma partida do Brasileirão pela 17 vez, o presidente da Anaf ainda garantiu que o fato de o árbitro não ter relato o ocorrido na súmula no campo das "observações eventuais", o que chamou a atenção, foi considerado normal:

- Não houve necessidade nesse caso, pois ele voltou atrás. Não faria sentido ter uma observação.