Pressionado, Blatter diz que vai ficar até fevereiro como presidente da Fifa
Sofrendo cobrança de todos os lados, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, admitiu nesta quarta-feira, em entrevista à revista alemã "Bunte", que só deixará a entidade em fevereiro do ano que vem, após as eleições. O mandatário vem sendo pressionado a renunciar, principalmente por parte dos patrocinadores (Coca Cola, Visa e McDonald's), por estar sendo investigado criminalmente pela Justiça suíça.
- Eu sairei em 26 de fevereiro. Depois terá terminado. Mas não acontecerá nem um dia antes. Vou lutar até este dia. Estou convencido de que no mal aparecerá a luz e que o bem vai prevalecer - disse Blatter, que reiterou mais uma vez que ficará no cargo até o próximo congresso da Fifa.
Blatter, que está no poder da entidade máxima do futebol desde 1998, revelou sua saída do comando da Fifa no dia 2 de junho, após ser deflagrado o escândalo de corrupção envolvendo altos executivos do organização. Entre eles Jose Maria Marin, ex-presidente da CBF, preso com outros seis ex-dirigentes, em Zurique.
O presidente da Fifa passou a ser ainda mais contestado após a abertura de um processo penal pela Justiça suíça na última semana. Blatter é suspeito de 'pagamento ilegal' de cerca de 1,8 milhão de euros a Michel Platini, que comanda a Uefa e favorito para substitui-lo na Fifa.
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