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Flamengo quer seguir com Sheik em 2016, mas chineses voltam à tona

09/10/2015 17h55

Emerson Sheik voltou ao Flamengo no fim do semestre passado com certa desconfiança da torcida. Aceitou reduzir em mais de R$ 200 mil o que recebia no Corinthians e recusou uma proposta da China. Hoje, ganha mensalmente cerca de R$ 300 mil em um contrato válido até o fim do ano. Os chineses voltaram à tona agora e anteciparam o início das conversas entre jogador e Fla, que têm encontro marcado pela continuidade do acordo no fim da próxima semana.

O atacante deseja permanecer no Flamengo, mas entende que merece uma valorização salarial - voltando a receber o que ganhava no Corinthians, aproximadamente R$ 530 mil. Na negociação, este valor tende a ser reduzido, dependendo do tempo do vínculo que pode ser acordado. Emerson Sheik trabalha com o pensamento de jogar por ao menos mais dois anos em alto nível, entendendo-se ter condições físicas de desempenhar o trabalho.

Questionado em entrevista coletiva após o treino desta sexta-feira, o técnico Oswaldo de Oliveira fez muitos elogios a Emerson Sheik. O comandante do Flamengo enfatizou que gostaria de que o contrato do atacante fosse renovado pelo Rubro-Negro por mais algum tempo.

- É muito importante a permanência de Emerson Sheik. Ele é um jogador que, na minha opinião, é um dos melhores que estão atuando hoje em dia no futebol brasileiro. Se depender do meu aval, que permaneça - afirmou o treinador.

O LANCE! procurou o diretor executivo de futebol do Flamengo, Rodrigo Caetano, e o empresário de Emerson Sheik, Reinaldo Pitta. Os dois seguiram a linha de desejo de renovação, mas aguardam o início da negociação para as condições.

- Nunca chegou nada do Flamengo desse sentido (sobre ida para a China). O que nós temos e sei que existe da parte do Emerson Sheik é o enorme interesse de permanecer e estender o vínculo - disse Rodrigo Caetano.

- Até agora, nada de oficial chegou para o Emerson Sheik. Mas o interesse inicial do jogador é de permanecer no Flamengo. Hoje o clube tem apenas pessoas sérias. Questão de tempo e aumento de salário, prefiro deixar internamente - afirmou Reinaldo Pitta.