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Aidar renunciou à presidência do SP, mas não é o único. Veja mais casos

11/10/2015 19h13

Carlos Miguel Aidar surpreendeu no início desta manhã ao revelar que renunciará ao cargo de presidente do São Paulo na terça-feira, quando terá uma reunião com conselheiros da agremiação. Entretanto, o desejo de deixar o cargo máximo do clube não é uma exclusividade do atual mandatário do São Paulo e já aconteceu em outras oportunidades. Motivado por essa decisão, o LANCE!Net montou uma lista de ex-dirigentes brasileiros que tomaram decisão parecida.

Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro

Conhecido como Laor, o ex-presidente do Santos deixou o cargo após um problema clínico. Ele renunciou à presidência do Santos em maio de 2014. Afastado há praticamente um ano por problemas de saúde, o dirigente tinha sido reeleito no fim de 2012 com 87% dos votos. Odílio Rodrigues foi seu substituto.

Ziza Valadares

O presidente do Atlético-MG no ano do centenário não agradou à torcida por conta dos times montados e as fracas campanhas. Em 2008, deixou a presidência do clube por não suportar a pressão por parte dos alvinegros. O seu substituto foi Alexandre Kalil, que ficou na Cidade do Galo por seis temporadas.

Alberto Dualib

No comando do Corinthians por 14 anos, Alberto Dualib deixou o clube após investigações da Polícia Federal por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. A sua intenção foi evitar um iminente impeachment por parte dos conselheiros. Ele se afastou do cargo ao lado do vice Nesi Curi. Andrés Sanchez foi o substituto.

Miguel Kodja Neto

Miguel Kodja Neto, em 1994, renunciou por acusações de esquema em um projeto de "Telebingo" em que os prêmios jamais foram entregues aos ganhadores. O golpe aplicado pelo ex-dirigente era de aproximadamente R$ 8 milhões. Assim que descoberto, o dirigente foi afastado do cargo, e o clube ingressou com ação de dano moral.

Edmundo Santos Silva

Investigado e denunciado pelas CPIs da Câmara e do Senado, o ex-presidente do Flamengo foi acusado de fraude contábil e desvio de recursos em sua administração, em 2001. Além disso, alguns de seus opositores denunciaram irregularidade nas transações de alguns jogadores e no contrato com a empresa ISL, que faliu no ano passado. Normalmente, o vice Júlio Lopes assumiria o comando do Flamengo. Porém, o mandato de Júlio foi cassado após a acusação de que ele estaria usando o cargo para ajudar na sua campanha para deputado.