Topo

"Camisa 9", Hulk apoia time ofensivo contra a Venezuela

11/10/2015 20h04

Ainda contestado como homem de referência na Seleção Brasileira - e agora com a sombra do artilheiro do Brasileirão, Ricardo Oliveira, no banco de reservas - o atacante Hulk reconhece a pressão que deverá enfrentar para balançar as redes na partida desta terça-feira, contra a Venezuela, na Arena Castelão, em Fortaleza.

- A cobrança é sempre grande quando você veste a camisa da Seleção. Principalmente a gente que joga ali na frente. Tem obrigação de fazer gol. Até porque tem jogadores de qualidade que fazem a bola chegar ali na frente. Então a gente tem que estar preparado pra isso. A gente sabe o tamanho da cobrança. E quando passa em branco a cobrança é muito grande.

Como ponto atenuante, Hulk se identifica muito com a região Nordeste, já que é paraibano. O atacante se divertiu durante entrevista coletiva antes do treino deste domingo, em Fortaleza, ao declarar que espera uma verdadeira caravana com familiares para apoiá-lo em campo.

- Sempre que a gente tem oportunidade, leva a família pra estar perto. Eu estou jogando muito longe, na Rússia. Meus familiares com certeza vão estar aqui. Não tem como não trazer a família. É uma oportunidade. Jogo aqui no Nordeste, perto da minha casa. Não tenho noção de quantos vêm. Sei que minha mãe alugou um ônibus já - brincou.

Hulk passou a ser utilizado como "camisa 9" apenas nos últimos jogos com Dunga. Segundo o atacante, porém, essa posição não é nova para ele e não vem atrapalhando a sua performance em campo.

- No Zenit eu também jogo na frente. Como número nove. Na Seleção joguei muito aberto, hoje estou tendo a oportunidade de jogar mais na frente. Mas não vejo diferença. Se você joga de número nove na Seleção, com certeza vai chegar a bola com qualidade, tem Willian, Douglas, o Oscar. Sem falar em outros nomes. Tem muitos jogadores pra fazer a bola chegar ali na frente. Tem que estar preparado. E eu procuro estar preparado, independente da posição.

Preocupado com o baixo poder ofensivo da Seleção Brasileira na partida de estreia contra o Chile, Dunga treinou bastante este setor durante o fim de semana em Fortaleza. A marcação sobre pressão no campo adversário, segundo Hulk, é uma arma a ser utilizada contra a Venezuela nesta terça-feira.

- Quando a gente consegue marcar o adversário no campo deles, é sempre mais fácil. Recuperar uma bola no campo deles fica mais próximo do gol. Por vezes é difícil jogar assim. Tem adversários que é difícil marcar em cima, mas quando isso é possível, é bem melhor pra gente.