Apesar de fim de jejum, Corinthians tem de resolver rusgas internas
O Corinthians voltou a vencer depois de cinco jogos. Se por um lado o resultado diante da Ponte Preta acalma os ânimos de parte da torcida e abafa o início de crise no clube, por outro não soluciona incômodos e rusgas que o Timão terá de solucionar internamente.
Dois casos que fazem acender o sinal de alerta são os de Cássio e de André. O goleiro declarou publicamente que ficou chateado com a forma que foi sacado da equipe e disse sentir falta de uma conversa "olho no olho". O camisa 12 falou que esperava ter tido maior diálogo com o preparador de goleiros Mauri Lima. Já o centroavante, além de ter perdido posição para Luciano, foi muito vaiado quando entrou em campo no segundo tempo do duelo com a Ponte.
A relação com a torcida, aliás, causou problema ainda não superado. Jogadores e comissão técnica não gostaram de líderes da torcida organizada Gaviões da Fiel terem ido ao CT Joaquim Grava na última semana falar com atletas e dirigentes. O caso voltou à tona após a partida com a Macaca, quando o presidente corintiano, Roberto de Andrade, admitiu que ele próprio chamou os torcedores para o CT e que Tite e seus auxiliares não têm de dar palpites sobre o assunto.
Enquanto tenta lidar com tais questões, TIte também sente-se desconfortável. Não só pela reunião com a organizada, mas também pela postura de parte da torcida nos últimos jogos na Arena. O treinador não tem gostado das vaias a jogadores, sobretudo André, e por mais de uma vez pediu aos corintianos que apoiassem a equipe.
Entretanto, a relação entre os atletas segue ótima, independentemente da disputa por posições. Além disso, apesar de discordâncias, Tite e diretoria são próximos e costumam concordar na tomada de decisões.
O Corinthians volta a campo no próximo domingo, novamente às 11h, desta vez contra o Sport, na Ilha do Retiro.
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