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Cuca vê Verdão em noite muito boa e põe ponto final no 'caso Barrios'

30/06/2016 22h00

A goleada por 4 a 0 sobre o Figueirense serviu para o Palmeiras deixar seus problemas no passado. A frase serve tanto para o incômodo causado pela má atuação na derrota para o Cruzeiro, sábado passado, quanto para o atrito que o técnico Cuca e o atacante Lucas Barrios tiveram durante a semana.

- Sempre que você vem de uma derrota é mais complicado você jogar em casa, mostrar com atitudes que jogos ruins acontecem. Era um jogo complicado, com o favoritismo às costas, o que às vezes atrapalha. Soubemos jogar a partida, tornando-a, a cada 10, 15 minutos, menos complicada. Tomamos poucos sustos, oferecemos variação de jogadas, pela direita, esquerda, bola parada. Foi uma noite muito boa - analisou o comandante, que voltou a usar Barrios após dez jogos.

O atacante paraguaio substituiu Cleiton Xavier aos 19 minutos do segundo tempo, deu uma finalização perigosa e iniciou a jogada do quarto gol do Verdão. Titular na primeira rodada do Brasileirão, contra o Atlético-PR, Barrios ficou fora das partidas seguintes por causa de uma lesão na panturrilha direita. Mesmo recuperado, ele ficou mais três partidas ausente por opção do treinador e chegou a colocar na cabeça que o melhor seria deixar o clube.

- Aquilo que ocorreu com o Barrios já é passado. Não precisava ter ocorrido nada. Acho que fui mal interpretado, de repente por ele ter visto o título de uma matéria. Temos que sentir o foco do jogador com a gente. Cabe a ele, ao Dudu, ao Gabriel Jesus, a todos que têm procura de outras equipes. Não disse que ele não está focado. Ele está focado, sim, gosto dele, é uma pessoa culta, bom jogador - comentou Cuca.

O comandante se refere à entrevista que concedeu na segunda-feira à Rádio Bandeirantes, dizendo que Barrios havia manifestado o desejo de sair por não estar feliz no Palmeiras e que só voltaria a utilizá-lo se o sentisse comprometido. O jogador rebateu dizendo, ao Sportv, que sempre esteve comprometido e que vinha pensando em sair por não se sentir útil à equipe, uma vez que treinava sem problemas e não ia para as partidas.