Topo

PM pede suspensão de jogos no RJ durante Rio-2016. Clubes aguardam CBF

Botafogo seria o maior prejudicado e perderia três jogos com suspensão dos jogos no Rio - Vitor Silva/SS Press
Botafogo seria o maior prejudicado e perderia três jogos com suspensão dos jogos no Rio Imagem: Vitor Silva/SS Press

Bernardo Gentile e Bruno Braz

Do UOL, no Rio de Janeiro

22/07/2016 19h16

A realização da Olimpíada continua trazendo transtornos aos clubes do Rio de Janeiro. Após perder Maracanã e Engenhão para a organização dos Jogos, Vasco, Fluminense e Botafogo não poderão jogar no Estado após um pedido da Polícia Militar. Isso porque o Gepe (Grupamento Especial de Policiamento em Estádios) será utilizado no evento e não poderá cuidar da segurança nos jogos dos times cariocas.

Os clubes não estão nem um pouco satisfeitos com a decisão. Os mais revoltados são Botafogo e Fluminense que investiram na reforma do estádio Luso Brasileiro, na Ilha do Governador, e no Giulite Coutinho, em Edson Passos, respectivamente. Eles ainda esperam um posicionamento da CBF para saber qual medidas tomarão na sequência.

O Botafogo, por exemplo, descarta qualquer possibilidade de levar seus jogos para fora do Rio de Janeiro. Na luta contra o rebaixamento, o Alvinegro quer contar com a sua casa nas três partidas que estão agendadas para agosto e correm risco: Palmeiras, dia 1, Grêmio, dia 7, e Sport, dia 20. O clube prefere que as partidas sejam adiadas.

Fluminense também seria bastante prejudicado. O clube é mandante em três jogos em agosto: Figueirense, dia 3, América-MG, dia 14, e Palmeiras, dia 28. O duelo com os paulistas, porém, foi negociado para fora do Rio, embora ainda não esteja definido o local exato. O Tricolor também aguarda um posicionamento da CBF para saber o que fazer.

O Vasco é quem menos seria incomodado, já que há uma paralisação na disputa da Série B e ele só terá um jogo como mandante: Sampaio Corrêa, no dia 20. O clube alega que ainda não foi comunicado sobre a decisão e preferiu não se alongar no assunto. O Flamengo tem mandado seus jogos fora do estado e não tem a vida influenciada com a decisão. A CBF também foi procurada pela reportagem, mas não atendeu ou retornou os pedidos.