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Uma das primeiras na Vila Olímpica, equipe de tiro com arco inaugura Sambódromo e painel de recados

25/07/2016 14h18

Dá para dizer que a delegação brasileira de tiro com arco tem sido uma desbravadora nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Afinal, com dois novatos na delegação masculina (Marcus Vinícius D'Almeida e Bernardo Oliveira) e um atleta com uma Olimpíada na bagagem (Daniel Rezende foi à Londes-2012), a equipe foi uma das primeiras a desembarcar na Vila Olímpica, no domingo, e uma das primeiras a treinar no Sambódromo, local de competição, já nesta segunda-feira.

- Estávamos desde janeiro treinando na Urca. Hoje, fizemos o primeiro treinamento no Sambódromo. Já tínhamos participado do evento teste lá, o que foi bom, porque já conhecíamos o local e não teve aquele deslumbramento - avaliou Bernardo, que disse que apenas o time da Índia também treinava no local.

No domingo, no primeiro dia dentro da Vila Olímpica, os atletas aproveitaram para conhecer as instalações e até andaram de bicicleta pelo local. Já na Zona Internacional, foram os primeiros a escrever uma mensagem em um painel , com a frase: "24/JUL/2016 #1 20:14 Tiro com arco/Archery Brasil".

Os atletas brasileiros também comentaram a situação do prédio em que estão instalados na Vila. Eles relataram alguns problemas, mas todos relacionados à limpeza. Nada que possa atrapalhá-los na preparação olímpica.

- Não tinha nada muito grande. Estava tudo certo em nosso apartamento. O prédio foi terminado agora pouco. Era uma coisa de limpeza. Chegamos e tinha um batalhão de gente limpando. A gente vê muita gente trabalhando para resolver toda a situação. Isso chama a atenção - avaliou Bernardo.

Com a experiência de uma Olimpíada na carreira, Daniel acredita que os problemas fazem parte da rotina da abertura da Vila Olímpica. E ainda elogiou a estrutura montada no Brasil:

- Nosso quarto é maior do que em Londres (em 2012). Lá, tínhamos um banheiro para quatro pessoas, e agora são dois. Lá também tivemos problemas no primeiro dia, não tinha água quente. Então, é uma coisa normal. Nosso foco está na competição. Lógico que a estrutura faz a diferença, mas estamos concentrados.