Aproveitamento despenca e números viram rivais de Bauza no São Paulo
Não é só a postura para tratar as chances de assumir a seleção da Argentina que tem servido de argumento contra Edgardo Bauza. Os números do São Paulo sob o comando de Patón voltaram a ser contestado depois do fôlego gerado pela boa campanha da equipe na Copa Libertadores da América.
Com o revés por 1 a 0 para o Grêmio no domingo, o Tricolor chegou a 17 derrotas no ano. O número é, por exemplo, quase três vezes maior do que o do rival Santos, derrotado somente seis vezes na temporada.
Caso os são-paulinos voltem a perder no próximo domingo, às 11h, contra a Chapecoense, o time terá número igual de vitórias e derrotas em 2016: 18 a 18. Esse cenário ruim já acontece no Campeonato Brasileiro, com seis triunfos e seis derrotas nas 16 rodadas disputadas.
A quantidade de tropeços fez o aproveitamento tricolor no ano despencar: 46,8%, com 45,8% no Campeonato Paulista, 45,2% na Libertadores e 45,8% no Brasileirão. A vitória por 1 a 0 em amistoso contra o Cerro Porteño (PAR), em janeiro, ameniza a baixa marca.
SEM GOLS, SEM VITÓRIAS
?A falta de gols do São Paulo já incomodava Bauza desde o começo do ano, mas a partida contra o Grêmio tornou ainda mais evidente a deficiência de uma equipe que marcou apenas 56 gols em 47 partidas na temporada.
O jogo em Porto Alegre foi o primeiro do Tricolor em 2016 sem nenhuma finalização certa, em direção ao gol adversário. Ao todo, segundo o Footstats, foram oito tentativas de vencer Marcelo Grohe, todas para longe da meta do time gaúcho.
No Brasileirão, o São Paulo tem 16 gols, o quarto pior do torneio. Os artilheiros da equipe são Jonathan Calleri, que marcou três vezes em cinco partidas, e Alan Kardec, com três tentos em 11 atuações. Ambos não integram mais o elenco.
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